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Documentário sobre comunidade trans será lançado no mês de setembro em Salvador

Genilson Coutinho,
15/06/2016 | 14h06

Susan Kalik e o marido, Thiago, filmam o depoimento de Sofia Faveiro: documentário com transgêneros (Foto: Andréa Magnoni/Divulgação)

A luta contra o preconceito em relação aos transgêneros (pessoas que não se identificam com o próprio sexo biológico) ganha reforço no cinema. A exposição Cores e Flores Para Tita, de Andréa Magnoni, inspira um documentário de  Susan Kalik. A ideia da mostra surgiu como uma homenagem da fotógrafa ao tio Renato Tita, que era trans, sofreu com a intolerância e se suicidou aos 15 anos. Para o filme, foram entrevistadas mais de 15 pessoas. “Elas deram depoimentos sobre suas vidas. Contaram, por exemplo, como se descobriram transgêneras, relataram momentos de luta, de preconceito, de felicidade…”, diz a diretora. Será o primeiro longa da cineasta. “Ele terá também uma carga política. Queremos discutir o que se entende, hoje, por feminino e masculino”

O longa contará com trilha sonora original, assinada pelo músico Peter Marques, filho de Susan Kalik. O marido da cineasta, Thiago Gomes, também participa do projeto, como diretor-assistente e editor. “É tudo em família”, Susan ri. A ideia é lançar o documentário em setembro. “Vamos inscrevê-lo em alguns festivais”.