“Esperei 17 anos pelo papel de lésbica”, afirma Glória Pires

Genilson Coutinho,
06/08/2013 | 09h08


No próximo dia 16 de agosto, entra em cartaz nos cinemas o tão aguardado Flores Raras, longa dirigido por Bruno Barreto que trará a primeira personagem homossexual da carreira de Glória Pires. Na trama, em que dá vida à arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares, Glória vive uma paixão pela escritora norte-americana Elizabeth Bishop, interpretada pela atriz australiana Miranda Otto. “Acho que o filme vem acrescentar. Mostra as duas em uma vida comum. Desmistifica um pouco esse universo gay. São pessoas comuns que têm anseios, medos, seres humanos”, afirmou Glória em entrevista coletiva concedida à imprensa nesta segunda-feira (5), em São Paulo. A atriz, que virá a Salvador para divulgar o longa na próxima segunda-feira, 12 de agosto, destacou que o fato de ser uma personagem homossexual serviu de motivação. “Quando esse convite veio para mim, eu dei pulos. Foram 17 anos esperando esse filme acontecer. Foi um presente. Tem 40 e poucos anos que trabalho como atriz, maior parte fazendo telenovelas. Sempre tentei fugir às regras, mas você sempre acaba enquadrado, no bom e no mau sentido”, afirmou.

Gloria Pires participará de lançamento do filme “Flores Raras” em Salvador