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Teatro

Egotrip – Ser ou não ser? Eis a comédia

Genilson Coutinho,
05/07/2016 | 09h07

Depois do sucesso de “Entre nós – uma comédia sobre diversidade”, o dramaturgo João Sanches estréia novo espetáculo em Salvador que versa sobre a temática gay: “EGOTRIP – Ser ou não ser? Eis a comédia”, cuja temporada inicia no próximo dia 07 de julho, no Teatro do SESI Rio Vermelho, sempre de quinta a domingo, às 20h. Entre os dilemas apresentados no texto está a questão da homossexualidade e entre os personagens em cena dois são gays, o que promete muitas revelações e surpresas. Os ingressos, com valores populares, custam R$ 10 [intera} e R$ 5 [meia].

O espetáculo começa com um grupo de quatro amigos tipicamente urbanos e individualistas decidindo viajar para uma longínqua cidadezinha do interior com o propósito de recuperar um suposto “anel de nobreza” pertencente à família de um deles. Nas curvas dessa viagem, os personagens viverão uma série de situações cômicas e dramáticas que transformarão suas percepções sobre o mundo.

O espetáculo tem texto e encenação de João Sanches, trilha sonora ao vivo de Leonardo Bittencourt e conta com um elenco estelar da nova geração do teatro baiano – Igor Epifânio, Alexandre Moreira, Jarbas Oliver e Rafael Medrado, que já integraram grandes sucessos de bilheteria, como “Entre Nós – Uma comédia sobre diversidade” (Prêmio Braskem de Melhor Espetáculo, Melhor Texto e Melhor Ator, em 2013), “A Bofetada”, “Os Cafajestes”, “Siricotico” e “Camila Backer”. Por sua vez, o encenador João Sanches é responsável por prestigiados espetáculos, como “Eu te amo mesmo assim”, “Boca a boca: um solo para Gregório” e “Entre Nós – Uma comédia sobre diversidade”, e que já realizaram temporadas tanto em outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, quanto em outros países, como Estados Unidos e Portugal.

O cenário do espetáculo é uma pop arte vibrante e colorida. A base do material primário utilizado são engradados de cerveja, fazendo uma referência à liberalização da bebida nos dias de hoje e no quanto ela está presente nas relações sociais, no estímulo aos debates contemporâneos e nas mais variadas conversas. As ilustrações que colorem os engradados são inspiradas na arte urbana e caótica do norte americano Jean Michel Basquiat, valorizando a estética do grafite e da pintura neo-expressonista.

Já a trilha sonora é toda realizada ao vivo pelo multi-instrumentista e compositor Leonardo Bittencourt, fazendo várias referências à cultura popular brasileira, desde o samba de roda do Recôncavo Baiano ao punk do Ramones. Além dos números musicais, Bittencourt também executa a sonoplastia, o fundo musical e outros efeitos e intervenções sonoros durante toda a peça, ajudando a criar a atmosfera das cenas.