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Defensoria do Pará quer explicação pela não exibição de filme

Genilson Coutinho,
22/02/2016 | 10h02

O Núcleo do Consumidor (Nucon) da Defensoria Pública do Estado do Pará solicitou, na segunda-feira, 22, explicações às redes de cinema Moviecom, Cinepólis e Líbero Luxardo sobre por quais motivos o filme “A Garota Dinamarquesa” ainda não foi exibido nas salas da rede.

Segundo a defensoria, o núcleo foi acionado por consumidores depois que circularam informações nas redes sociais de que o filme não entraria em cartaz em Belém.

O longa-metragem narra a história da primeira transexual a se submeter à cirurgia de redesignação sexual e estreou no circuito comercial brasileiro em 11 de fevereiro

“A questão é que em Belém não está acontecendo nenhuma sessão, sem qualquer justificativa plausível”, explicou a defensora Rossana Parente.

O documento foi encaminhado às redes de cinema “considerando a demanda apresentada” e requerendo “acerca das razões da não exibição do filme em questão, bem como se existe previsão de exibição do filme em nossa cidade”.

De acordo com o pedido da defensoria, os cinemas têm o prazo de cinco dias úteis, a partir do recebimento do expediente, para responder as indagações feitas pelo Nucon. “As providências que serão tomadas dependerão das explicações fornecidas pelas administrações das salas”, disse Rossana Parente.