Após vídeo de Fellipe Bastos com grito homofóbico, Fluminense lamenta intolerância: #TimeDeTodos
Globo Esporte
Após o título do Vasco na Taça Guanabara, uma nova polêmica ganhou espaços. Mesmo sem ter entrado em campo na temporada, Fellipe Bastos chamou atenção por sua comemoração. Após a vitória por 1 a 0, ainda dentro do gramado do Maracanã, ao lado de um funcionário do clube, o jogador xingou muito o Fluminense, inclusive com palavrões de cunho homofóbico. Durante a partida, a torcida do Vasco também entoou o mesmo homofóbico contra o Tricolor em mais de uma ocasião.
Através de suas redes sociais, o Fluminense se posicionou sobre o assunto e lamentou que ainda haja esse tipo de intolerância no futebol:
Sexualidade é diversidade. A intolerância não pode ter mais espaço na nossa sociedade. O Fluminense é um #TimeDeTodos, como todo clube deveria ser. E lamenta que alguns ainda deem lugar para o preconceito. pic.twitter.com/KV79nvisMp
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) 18 de fevereiro de 2019
Pouco depois, o Tricolor fez outro post nas redes sociais. Desta vez, divulgou aos seus torcedores a forma de denunciar atos de homofobia ao Ministério Público.
Depois, o Vasco também se manifestou nas redes:
A inclusão está no DNA do Vasco da Gama desde a sua origem. O Vasco é o clube da Resposta Histórica de 1924, a instituição que abriu as portas do futebol para os negros e oriundos das classes sociais mais baixas.
— #AquiÉVasco (@VascodaGama) February 18, 2019
O Vasco da Gama repudia veementemente todo e qualquer tipo de preconceito, seja ele de ordem racial, social ou relacionado à orientação sexual. O Vasco é a casa de todos.
— #AquiÉVasco (@VascodaGama) 18 de fevereiro de 2019
Em campo, o Vasco venceu o Fluminense por 1 a 0. A partida foi marcada por diversas confusões entre os dois times pela definição do setor sul. Houve confusão fora do estádio, e torcedores só puderam entrar no Maracanã com 30 minutos de jogo. Veja como foiNo começo deste ano, o Vasco repudiou gritos homofóbicos durante a disputa da Copinha. No jogo diante do Taubaté foram ouvidas ofensas quando o goleiro cruz-maltino, Alexander, batia tiros de meta ou faltas.