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“Ela estava sempre feliz”, diz ex-companheira de policial assassinada em São Paulo

Genilson Coutinho,
07/08/2018 | 23h08

A policial militar Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, era apelidada e conhecida entre os amigos como a “garota sorriso”, pois era sorriso no rosto o tempo inteiro.

Juliane foi   enterrada nesta terça-feira, 7, no cemitério municipal da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

O corpo de Juliane foi encontrado na noite da última segunda-feira, 6, dentro do porta-malas de um carro, na zona sul da capital paulista. Ela tinha duas marcas de tiro no corpo. A PM estava desaparecida desde o dia 2 de agosto.

No dia do desaparecimento, ela estava em um bar em Paraisópolis com amigos quando foi ao banheiro e no retorno escutou uma reclamação da perda de um celular. Nesse momento, Juliane sacou a arma que carregava e se anunciou como policial.

Pouco tempo depois, quatro homens, sendo três encapuzados, adentraram o estabelecimento e perguntaram quem era o policial. Apontaram para ela, que foi alvejada por alguns disparos. Em seguida, os homens carregaram seu corpo no veículo. Um homem foi preso nesta terça.

Assim como amigos e familiares de Juliane Duarte, a ex-companheira da agente, Laisla Carvalho, de 24 anos, afirma que “não tinha tempo ruim” com a policial. “Ela estava sempre feliz”.