TOP CUFA Bahia foi escolhida no no Pelourinho

Genilson Coutinho,
23/07/2012 | 00h07

A Bahia já tem a sua representante entre as modelos brasileiras que disputarão o título de TOP CUFA Brasil, evento que será realizado pela Central Única das Favelas – CUFA, no dia 14 de setembro, no Rio de Janeiro. A modelo Amanda Santana (20) foi a escolhida na seletiva Bahia ocorrida ontem (21), no Largo Pedro Archanjo e que contou o apoio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).

Dezessete candidatas representantes dos diferentes bairros de Salvador disputaram o posto, mas foi Amanda, estudante de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, a escolhida como TOP CUFA Bahia. “É muito gratificante receber esse título. Ainda mais pelo fato de que quase não viria devido a uma viagem de estágio da faculdade. Sou modelo desde os 13 anos, mas ser a representante baiana em uma disputa nacional superou as minhas expectativas” disse a emocionada Amanda, ainda surpresa com o mérito.

O júri formado por especialistas na área de moda, dentre elas, blogueiras, modelos e a personal stylist Valéria Kavesky, responsável pelo figurino do músico Carlinhos Brown, foi o responsável pela escolha da TOP CUFA Bahia. As modelos também receberam o apoio do experiente personal Augusto Perrone, que já realizou diversos desfiles internacionais e que há quatorze anos realiza desfile de moda social no Brasil, sendo o responsável pelo primeiro desfile do Projeto Axé, em 1993. “Esse tipo de evento eleva a autoestima dos meninos e meninas das comunidades das grandes cidades, pois dão uma chance para que eles mostrem a sua beleza e o seu talento”, disse Perrone, enquanto realizava os últimos preparativos para o desfile.

O desfile foi realizado em três etapas: desfile de todas as candidatas com trajes sociais e de moda praia; escolha das cinco primeiras finalistas e, por fim, a escolha da única representante da Bahia na disputa.

“É um prazer realizar esse evento aqui no Pelourinho, onde as comunidades soteropolitanas se encontram. Esse lugar é isso. É cultura. É onde expressamos a nossa maneira de nos comunicar”, disse o coordenador da CUFA-Bahia, Joselito Crispim, durante o encerramento do evento.