SIM, SENHOR CAPITÃO! Por George Araújo
Quer armas nucleares, efeitos especiais, armas de fogo, explosões, ficção científica, lutas, perseguições e romance? Sim, senhor Capitão! Capitão América – O Primeiro Vingador, o novo investimento da Marvel, tem tudo isso e mais um pouco. Tem de tudo, só não tem sexo.
Capitão América é mais um herói que saiu das revistinhas e ganhou as telonas do cinema. Homem de Ferro e Thor já tiveram seus filmes isolados e agora, Capitão América (o primeiro herói da Marvel – criado em 1941) encerra a narração da vida particular dos heróis que formam uma espécie de ‘liga da justiça’. Ano que vem a Marvel irá reunir esses heróis e lançar “Os Vingadores” – filme tão aguardado pelos fãs das histórias em quadrinhos. Por isso, o subtítulo do filme.
O nome ‘américa’ soa como ufanismo e isso pode afastar algumas pessoas do cinema, mas o filme não expõe diretamente esse lado… digamos, ‘chato’ dos norte-americanos; de querer impor seu ‘poder’ sobre o mundo. Algumas coisas ficam por conta da interpretação de cada um; não vou aqui discutir as minhas ideologias. O filme conta a história do super herói que, querendo ou não, leva este nome e, de certa forma, quer mostrar e reforçar o patriotismo/soberania americana. Eu falei que não ia expor as minhas ideologias… rs
Capitão América se passa durante a Segunda Guerra Mundial e conta a história do franzino Steve Rogers, interpretado por Chris Evans. Ele sempre sonhou em entrar para o exército americano só que foi sempre reprovado por ser magro e pequeno até que um dia o cientista alemão Abraham Erskine (Stanley Tucci – o parceiro de Cher em ‘Burlesque’ e o amigo de Miranda Pretsley em ‘O diabo veste Prada’) o aprova e o escolhe para testar a sua fórmula para fazer um ‘super soldado’ por admirar a sua bondade e a sua determinação.
O garoto franzino, após passar pela máquina ultra moderna (digna do ano de 2075) do Dr. Erskine, se transforma no alto, forte e (porque não dizer) gostosíssimo Capitão América que logo começa a ser vendido como um produto em espetáculos teatrais para financiar os EUA na guerra. Ao tentar encontrar seu amigo numa prisão mantida pelo vilão Caveira Vermelha (Hugo Weaving) que, rompe as suas relações com o nazismo e tem planos de destruir o mundo (Ohhhhhhhhhhhhhhh!), Steve entra de vez na guerra, garantindo ótimas cenas de ação e aventura que, para os mais impacientes, até demoram de acontecer.
Com tantas e ótimas cenas de ação, até senti que o 3D poderia até ser bem melhor aproveitado, mas o mais curioso de tudo é que o super franzino é o próprio Chris Evans. É que neste filme foi utilizado a mesma tecnologia de ‘O curioso caso de Benjamin Button’ para fazer a transformação no ator. Impressionante.
Um ótimo filme em um ótimo momento para os nossos coleguinhas da América de cima que estão precisando elevar a moral.
George Araújo – Colunista de Cinema
Publicitário, Blogueiro, twitteiro e cinéfilo de plantão. Trabalha na área de criação gráfica e com mídias sociais e é idealizador do BlogayrosCamp.