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Série ideias #EmCasaComSesc traz debates sobre humor visual, corpo, gênero e isolamento, bicicleta e mobilidade urbana e inclusão digital para idosos

Redação,
16/07/2020 | 11h07

Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

No dia 21, terça-feira, a série traz o debate Humor visual como leitura do contemporâneo. Nele, será abordado como o humor visual pode tensionar e problematizar imbróglios políticos e desigualdades sociais, ou por vezes, reforçar preconceitos ou estereótipos. Também estará em pauta o humor viral, que repercute velozmente, e se ele pode ser considerado como uma manifestação cultural contemporânea. Com Carol Ito, jornalista, mestra em Ciência da Informação e quadrinista de publicações como Caros Amigos, Trip e Tpm, e Elias Thomé Saliba, historiador, professor e escritor. A mediação é de Andrea de Araújo Nogueira, historiadora e gerente do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP, e a apresentação é de Sabrina da Paixão, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

No dia seguinte, quarta-feira, 22, a mesa Corpo, gênero e isolamento: o que a pandemia escancarou? discute como alguns grupos sociais – mulheres, pessoas LGBTQIA+, negros e negras – vêm vivenciando o isolamento social, e quais estratégias coletivas e individuais podem agora e, continuamente, garantir a vida, a saúde e os afetos desses grupos. Participam Ariadne Ribeiro, professora e assessora de Apoio Comunitário do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV /AIDS, Rita von Hunty, persona drag de Guilherme Terreri, ator, professor e apresentador do programa de TV “Drag Me As A Queen” e do canal no Youtube Tempero Drag, com mais de meio milhão de inscritos, e Semayat Oliveira, jornalista e cofundadora do coletivo jornalístico “Nós, mulheres da periferia”. A mediação e apresentação é da psicóloga e assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP, Emilia Carmineti.

Quinta-feira, 23, é dia de debater sobre Priorizar a bicicleta: Por que não o fazemos?. Serão trazidas à tona questões ligadas ao uso da bicicleta no cotidiano das cidades, como os aspectos positivos de sua priorização como política pública de deslocamento e o que tem sido feito no mundo sobre isso. Também se falará sobre a letargia do poder público no Brasil e a, ainda tímida, proatividade da sociedade civil em relação à mobilidade ativa. Dentre os participantes, estão o médico patologista, professor universitário e pesquisador Paulo Saldiva, e a jornalista e cicloativista à frente do canal de Youtube Bike é Legal, Renata Falzoni. Na mediação e apresentação, estará Júlio César Pereira, assistente técnico da Gerência de Desenvolvimento Físico-esportivo do Sesc SP.

E por fim, na sexta-feira, 24, será transmitido o encontro Revista Viva – Gerontecnologia: contribuições para o envelhecimento e longevidade. Nele, estará em pauta a inclusão digital para os idosos, processo cada vez mais necessário, principalmente na situação de distanciamento social em razão da pandemia. Para além do ter ou não acesso a equipamentos eletrônicos, informativos e comunicativos, a discussão abordará a capacidade dos idosos usarem essas tecnologias para se engajarem em práticas sociais significativas e terem discernimento com relação aos sites de notícias falsas. Com Carla da Silva Santana Castro, professora e presidente da Sociedade Brasileira de Gerontecnologia (SBGTEC) e Taiuani Marquine Raymundo, professora e diretora Científica da Sociedade Brasileira de Gerontecnologia (SBGTec). A mediação e apresentação é de Alessandra Nascimento, assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP.

PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC

21/7, terça-feira
Humor visual como leitura do contemporâneo

Muito tem-se falado sobre o humor e sua capacidade de revelar as ambiguidades das relações de poder. Como o humor visual pode tensionar e problematizar imbróglios políticos e desigualdades sociais? Ou por vezes, reforçar preconceitos ou estereótipos? Enquanto experimentação, como o humor visual igualmente amplia o sentido da produção artística? O humor viral, que repercute velozmente, amplificado pela Internet, pode ser considerado como uma manifestação cultural contemporânea? Essas e outras questões sobre gênero, censura e a pesquisa dos desenhos de humor visual serão analisadas neste debate à luz da História da Cultura.

Participantes:

Carol Ito – Quadrinista, jornalista e mestra em Ciência da Informação pela ECA-USP. Desde 2014, usa as HQs para abordar temas ligados a política, comportamento e gênero, colaborando com diversas coletâneas, além de publicar trabalhos de jornalismo em quadrinhos para veículos como revista Trip e Caros Amigos. Em 2017, criou o Políticas, projeto dedicado divulgar quadrinhos políticos feitos por mulheres brasileiras nas redes sociais. Atualmente, é autora da série de tirinhas Quarentiras, publicada todo domingo no Instagram da revista Tpm.

Elias Thomé Saliba – Historiador, professor titular do Departamento de História da FFLCH da USP, pesquisador 1A do CNPq, coordenador do site humorhistoria.wordpress.com e autor, entre outros livros, de Raízes do Riso (Cia. das Letras) e Crocodilos, Satíricos e Humoristas Involuntários: ensaios de História Cultural do Humor (Intermeios/USP, 2018).

Mediação:

Andrea de Araujo Nogueira – Historiadora pela USP. Mestre em Artes Visuais pela Unesp – IA e Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA USP. Gerente do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP. Integra como pesquisadora colaboradora do Grupo “As narrativas históricas e a polifonia da linguagem humorística brasileira (1930-1960)” com o estudo sobre a produção de Hilde Weber (1913-1994).

Apresentação:

Sabrina da Paixão – Historiadora e mestra em Educação pela FEUSP. Pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

22/7, quarta-feira
Corpo, gênero e isolamento: o que a pandemia escancarou?

O bate-papo pretende abordar como alguns grupos sociais – mulheres, pessoas LGBTQIA+, negros e negras – vêm vivenciando o isolamento social; as implicações, experiências e agravamentos que o momento atual trouxe para corpos que historicamente já eram atravessados por realidades desiguais e de exclusão. Quais estratégias coletivas e individuais podem agora e, continuamente, garantir a vida, a saúde e os afetos?

Participantes:

Ariadne Ribeiro – Professora universitária, mestre e doutoranda de Psiquiatria e Psicologia Médica na UNIFESP. Assessora de Apoio Comunitário do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV /AIDS.

Rita von Hunty – Persona drag de Guilherme Terreri, ator, professor de língua e literatura inglesa formado pela USP. Apresenta o programa de TV “Drag Me As A Queen” e o canal no Youtube Tempero Drag, com mais de meio milhão de inscritos.

Semayat Oliveira – Jornalista e especialista em Cultura, Educação e Relações étnico-raciais pela USP. É cofundadora do coletivo jornalístico “Nós, mulheres da periferia”. Foi codiretora do curta ‘Nós, Carolinas’ (2017) e diretora do média ‘Na Disciplina: samba e cidadania’ (2019).

Mediação e apresentação:

Emilia Carmineti – Psicóloga, assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP.

23/7, quinta-feira
Priorizar a bicicleta: Por que não o fazemos?

Discute questões ligadas ao uso da bicicleta no cotidiano das cidades, como os aspectos positivos de sua priorização como política pública de deslocamento e o que tem sido feito no mundo sobre isso. No contexto do debate, a letargia do poder público no Brasil e a, ainda tímida, proatividade da sociedade civil em relação à mobilidade ativa; a utilização da bicicleta para o lazer e para o esporte; e os cenários que se apresentam a partir da pandemia. O debate terá como provocação, poemas trazidos por Roberta Estrela D’Alva (atriz-MC, diretora, poeta, curadora e pesquisadora).

Participantes:

Paulo Saldiva – Médico patologista, professor universitário e pesquisador.

Renata Falzoni – Jornalista e cicloativista, comanda o canal de Youtube Bike é Legal

Mediação e apresentação:

Júlio César Pereira – Assistente técnico da Gerência de Desenvolvimento Físico-esportivo do Sesc SP.

24/7, sexta-feira
Revista Viva – Gerontecnologia: contribuições para o envelhecimento e longevidade

A Revista Viva é uma forma de compartilhar por meio de conversas, os conteúdos da Revista Mais 60 do Sesc São Paulo. A revista é quadrimestral, técnico-científica e dá continuidade à disseminação da produção de conhecimento no campo da gerontologia, por meio da metodologia, prática, depoimentos e imagens, de forma ampla e significativa, contribuindo, assim, para a visibilidade e o entendimento da velhice, do processo de envelhecimento e da longevidade, como elementos essenciais para a valorização da pessoa idosa no contexto social.

Este encontro debate a inclusão digital para os idosos, processo cada vez mais necessário, principalmente na situação de distanciamento social em razão da pandemia, pois tornou-se uma ferramenta relevante. A inclusão digital vai além do ter ou não acesso a equipamentos eletrônicos, informativos e comunicativos. Está relacionada à capacidade dos idosos usarem essas tecnologias para se engajarem em práticas sociais significativas e terem discernimento com relação aos sites de notícias falsas, por exemplo.

Participantes:

Carla da Silva Santana Castro – Professora associada da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Gerontecnologia (SBGTEC).

Taiuani Marquine Raymundo – Professora adjunta do departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná (UFPR), coordenadora da Universidade Aberta da Maturidade da UFPR e diretora Científica da Sociedade Brasileira de Gerontecnologia (SBGTec).

Mediação e apresentação:

Alessandra Nascimento – Assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP.

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Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

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