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Scarleth Sangalo celebra 10 anos de carreira nesta sexta-feira (28), em Salvador

Genilson Coutinho,
27/10/2016 | 13h10

Em Porto seguro com a musa inspiradora

Em 1999 o publicitário Édson Júnior já trabalhava com eventos, mas não imaginava que viveria de fazer shows. Tudo mudou em 2006, após um convite da transformista Scher Marie para fazer um show no bar Âncora do Marujo, na Carlos Gomes. Ali nascia uma das maiores estrelas do transformismo do Brasil: Scarleth Cabochard Sangalo.
Ao subir no palco nesta sexta-feira (28), no Clube 11 (Tororó), às 20h, Sangalo estará completando 10 anos de carreira, da qual pode se orgulhar por ter conquistado lugar entre as grandes estrelas do transformismo no Brasil.
A origem do nome


Foi logo no show de estreia que Scarleth começou a ser chamada de Ivete Sangalo pelo público. A partir daí ela resolveu estudar sobre a vida de Ivete e assumiu o posto de cover oficial da cantora em Salvador. Questionada sobre a montagem do nome, ela explica: “Scarleth Cabochard Sangalo veio através de uma criação pra ter um forte impacto nos shows: Scarleth vem de “escarlat” (pedra vermelha), Cabochard é um perfume francês doce, e Sangalo veio depois e tombou tudo”.
Carreira


Após se tornar cover de Ivete, muitas coisas boas aconteceram e continuam acontecendo. Em 2011 Scarleth estreou no teatro de Salvador integrando o elenco do espetáculo Soul Transformista, idealizado pelo Site Dois Terços. Depois vieram convites para participar de programas de TV e de um videoclipe de Daniela Mercury. Este ano, Scarleth ganhou as telas do cinema, dirigida por Sandra Werneck Sangalo, no longa Os Outros, filme nacional que conta a história de três covers.

Em cena com no espetáculo Sou Transformista


Além dos palcos tradicionais, Scarleth é ainda uma das animadoras de festa mais requisitadas, e faz de casamento a despedida de solteiro, levando alegria e diversão para muitos que não podem ter Ivete Sangalo, mas podem fantasia à vontade com a cover oficial.

Momentos difíceis
Mesmo com o conhecido histórico de baixos cachês pagos aos transformistas, Scarleth afirma que faria tudo igual e destaca a importância dos artistas transformistas buscarem mais valorização para o seu trabalho. “Faria tudo outra vez, pois gosto de ser desafiada, e isso é fundamental em nossas vidas. Não tenho medo de buscar meus sonhos. Foi como transformista que paguei minha faculdade e pago as minhas contas, e isso é conquistado com respeito e profissionalismo. Fazemos o nosso trabalho com muito amor e responsabilidade e compromisso com nosso público. Porque não pagam o que merecemos?”, questiona.


A celebração dos 10 anos de carreia nesta sexta vai reunir amigos como Scher Marie (cover de Daniela Mercury e Ney Matogrossso). Muitas surpresas e grandes performances são esperadas.