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Prestes a encarnar personagem lésbica, Regina Duarte questiona militância gay

Genilson Coutinho,
28/01/2015 | 11h01

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Dona de um histórico cheio de polêmicas com relação à sua postura política, a atriz Regina Duarte, que vai encarnar uma mulher lésbica na novela Sete Vidas, da TV Globo, deu uma opinião um pouco controversa sobre homossexualidade e militância gay durante entrevista ao programa Mulheres, da Gazeta.

Segundo a atriz, relacionamentos devem ficar apenas entre quatro paredes. “Tem intimidades que precisam permanecer entre quatro paredes. Ninguém é obrigado a falar disso, ninguém precisa anunciar. Para quê? Para acabar com o preconceito. Isso é loucura. Não acabará gritando aos quatro ventos sobre a sua opção (sic) sexual”, declarou.

Para Regina, a vida sexual de uma pessoa não deve interessar a ninguém. “Só se interessa pela opção (sic) sexual do outro os que não têm uma vida sexual satisfatória. Quem tem uma vida sexual satisfatória está pouco se importante para saber qual é a opção (sic) sexual do outro, está concentrando mais na própria felicidade”.

A atriz também criticou a postura de quem assume a homossexualidade publicamente. “Está condenada a ser homossexual, heterossexual, tachada, e você leva como se fosse um carimbo para o resto da vida. E eu acho isso uma loucura: condenar uma opção (sic) da pessoa, daquela fase da vida dela”.