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P&G institui nova política de licença parental global para promover a igualdade no trabalho e em casa

Genilson Coutinho,
08/10/2020 | 11h10

Seguindo a jornada de impulsionar mudanças positivas e trabalhar a favor da equidade de gênero, a P&G passa a conceder licença paternidade remunerada de oito semanas para seus colaboradores. A nova política entra em vigor a partir de outubro e se aplica a todos os pais biológicos, adotivos e casais homo ou heteroafetivos. O objetivo é oferecer aos pais a oportunidade de cuidar e se relacionar com os filhos.

Os colaboradores podem tirar esse período continuamente ou fazer um intervalo, em até 18 meses a partir da data do evento. Essa medida permite que os pais possam alocar sua licença no momento familiar que fizer mais sentido para o cuidado com a criança.

A nova estrutura visa remover o estigma de gênero na prestação de cuidados aos filhos, dando a todos os pais acesso equitativo à licença remunerada e, portanto, mudar os padrões culturais da sociedade. No caso de casais homoafetivos, a P&G oferece a possibilidade deles estruturarem as licenças da forma como a família achar mais adequada, isto é, decidir quem ficará com o benefício concedido por lei de 6 meses referente à licença maternidade, e quem ficará com esse novo benefício.

“Na P&G, promovemos uma cultura inclusiva e procuramos ser agentes de mudança. É por isso que nos propusemos a ser uma voz que fala e age para eliminar preconceitos e trabalhar pela igualdade de oportunidades e representação. Ao reforçar nossa política de licença parental remunerada, buscamos promover a equidade no trabalho e em casa e, assim, contribuir para um ambiente de trabalho onde nossas pessoas se sintam mais engajadas e para uma sociedade mais inclusiva”, diz Raíssa Fonseca, gerente sênior de RH da P&G.

Há muitos benefícios ao construir equidade na política de licença parental. Segundo pesquisa realizada pela EuropeUnion, ficar em casa com os filhos por um longo período após o nascimento pode fortalecer o vínculo familiar, e ainda contribui para um bom desenvolvimento infantil, como melhores resultados cognitivos, emocionais e de saúde física. A partilha de cuidados também tem demonstrado ter um impacto positivo nas mães, visto que quando o cônjuge ou parceiro(a) também tira a licença, o envolvimento nos cuidados infantis e domésticos aumenta e as mães regressam ao trabalho com mais facilidade.

Ao estabelecer um padrão mais elevado em políticas e práticas, a P&G visa normalizar a licença paternidade e impactar positivamente, não apenas as famílias individuais e a companhia, mas a sociedade como um todo.