OAB faz critica a indicação de pastor para Comissão de Direitos Humanos

Genilson Coutinho,
07/03/2013 | 09h03


Em nota, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) criticou na última quarta-feira (6) a indicação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Alvo de polêmica por declarações contra a comunidade negra e homossexual, ele pode ser eleito na tarde desta quarta-feira para a vaga.
“É difícil entender a nomeação de alguém que despreza e hostiliza os principais temas relativos a uma política de direitos humanos, que se queira efetivada com um mínimo de seriedade”, afirmou o presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, em nota.
A reação de setores da base do governo, que ameaçaram não aprovar o nome indicado pelo PSC, fez com que a sigla cogitasse sugerir outro deputado para a vaga.
Até o momento, porém, a indicação dele permanece. Candidato único até a última atualização desta reportagem, ele precisa de pelo menos 10 dos 18 votos possíveis dos deputados integrantes. A reunião da comissão está em curso na Câmara.
A comissão recebe e investiga denúncias de violações de direitos humanos e discute e vota propostas na área. É o presidente da comissão quem determina a pauta dos projetos a serem votados