Modelo Trans faz ensaio em homenagem a Yansã:veja as fotos aqui
Considerada como uma beldade do universo trans Carolina Vasconcelos, 28 anos, faz ensaio mágico em homenagem a Yansã e publica fotos pela primeira vez no Brasil, no último dia 4 de dezembro para prestar homenagem à rainha dos raios. O site do GGB falou com exclusividade com a modelo que vive em Barcelona na Espanha, mas que está curtindo férias em Salvador em companhia de amigos e familiares a cerca de um mês.
As fotos que vem circulando na internet e na página do facebook da modelo trans foram feitas pela fotografa Brenda Pondé no Porto Olímpico da praia Barceloneta na Costa Espanhola. A produção queria um ambiente bem natural e a modelo conta que teve de chegar à praia bem cedo e o trabalho durou cerca de cinco horas e esbanja arte e pura sensualidade trans. “Queríamos um cenário e totalmente real, cheguei ás 5h e sai por volta das 9hs”, disse ao tempo que informou que toda essa produção foi apenas para prestar homenagem ao Orixá que ainda na opinião dela é uma das mas belas yabás do candomblé uma santa linda de ver e reverenciar.
Carolina foi Miss Brasil Trans em 2005 e além de fazer trabalhos artísticos em casas famosas da Europa já fez trabalhos de modas para algumas grifes européias acredita que o universo de trabalho e sociabilidade para as mulheres trans na Europa é muito mais amplo e civilizado. Mesmo acreditando que o tratamento dispensado as mulheres trans hoje em dia no Brasil tá melhor que em anos anteriores ainda estamos anos luzes do cotidiano la fora. “Impossível comparar com o tratamento europeu onde somos muito mais respeitadas e valorizadas, isso inclui o tratamento delicado das pessoas conosco” declarou.
A modelo acredita que a diferença está na falta de educação do povo brasileiro para lidar com a diversidade e acredita que o Brasil precisa logo de políticas públicas e ação junto à população como um todo para reverter esse quadro. “Precisamos evoluir isso inclui saber distinguir e respeitar a mulher trans e garantir a sua circulação nos espaços tradicionais do feminino” argumenta e continua “ Vejo que as pessoas não sabem como tratar e nem mesmo se dirigir a uma mulher trans” conclui.
Fonte: GGB