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Mesmo com transtornos, show do Maroon 5 agrada público em Salvador

Redação,
14/03/2016 | 20h03

Após muita expectativa, enfim a banda americana Maroon 5 se apresentou em Salvador. Adam Lavine e sua trupe arrastaram milhares de fãs para o Parque de Exposições, na noite do último domingo (13).

Pontualmente às 20h, o grupo subiu a palco ao som de “Animals”, segunda faixa do álbum “V”. Os músicos seguiram o show embalando um hit atrás do outro com “One More Night”, “Stereo Hearts” e “Harder To Breathe”.

O público presente era composto de seguidores da banda de todas as idades e de outras cidades brasileiras, alguns paramentados com camisas e faixas na cabeça estampadas o nome da banda.

(Foto: Magali Moraes/ Divulgação)

(Foto: Magali Moraes/ Divulgação)

Em sua terceira apresentação no Brasil, o Maroon 5 levou o público ao delírio ao fazer releituras do seus maiores sucessos, como “This Love”, “Sunday Morning” e “She Will Be Loved”. Durante a apresentação, o vocalista Adam Levine declarou: “Os melhores fãs estão aqui. Sem desrespeitar os outros lugares, mas o Brasil é foda! Queremos ficar aqui para sempre. Nós amamos vocês!”.

De Salvador, o grupo americano segue para Fortaleza, onde se apresenta na terça-feira (15), no Marina Park Hotel. A “V tour” ainda passa por São Paulo, no dia 19 e, por fim, Rio de Janeiro, no dia 20.

Falta de estrutura

Entre tropeços e acertos, o que mais chamou a atenção foi a falta de estrutura no local.

A impressão que se tinha é que os órgãos de fiscalização de transporte e de segurança pública não tomaram conhecimento do evento, pois o que se via era longos congestionamentos, tumulto no estacionamento, pontos de ônibus lotados e pouca oferta de táxi.

O show com duração de 1h30, que contou com exatas 16 músicas, acabou, por volta das 21h30, quando o público começou a evacuar o Parque de Exposições.

(Foto: Magali Moraes/ Divulgação)

(Foto: Magali Moraes/ Divulgação)

Mesmo tendo ingressos custando entre R$ 100 à R$ 500, o público se queixava bastante da falta de sinalização e orientação na tentativa de identificar os setores do evento, longas filas e lentidão no atendimento no bar, serviço deficitário e caixas sem troco.

O mesmo transtorno se via na saída do evento. A grande quantidade de grades instaladas no local dificultou a mobilidade do público. O acesso a saída se agravou com os poucos portões estreitos abertos, fazendo com que o público se espremesse em corredores, provocando vaias generalizadas e alvoroço.

Outro ponto negativo foi a baixa visibilidade do palco. Quem estava na pista, setor muito afastado e plano, se sentiu prejudicado e apelou para os grandes telões.

Não muito diferente do que aconteceu em Porto Alegre, durante a primeira apresentação do grupo no país, o público se sentiu insatisfeito com a escolha do local. Mesmo após milhares de solicitações para que o show não acontecesse no estacionamento da Fiergs, a reivindicação não foi ouvida pela produção.

Em meio à desorganização, um carro, Sportage de cor preta, pegou fogo no estacionamento ao lado do frontstage, por volta de 18h45, quando ainda a banda de abertura, Dashboard Confessional, se apresentava. Depois de cerca de 12 minutos depois do início do incêndio, a equipe do bombeiros chegou ao local. Não houve vítimas.

*Colaborou William Assunção.