Magia , cores e valores do Carnaval de Pernambuco

Genilson Coutinho,
05/03/2014 | 17h03

Por

Nilton Cesar Nogueira dos Santos

Esses dias em Recife me fizeram retornar a bons tempos, bons tempos da infância, dos programas de família, da manutenção das tradições,  do fortalecimento das raízes telúricas.

Foram dias de riqueza, riqueza de eventos, de festas, de amigos e também de curtição, da boa e sempre curtição de carnaval.

Impressionaram-me algumas coisas: de um lado, crianças de colo; do outro, casais de idosos, a qualquer hora do dia ou da noite, “ornados”, “fantasiados”, “desnudos”, “puros”, isso ao som dos velhos carnavais, cantando o amor, a fantasia, as dores da vida, cantando a vida.

Andei, andei muito, principalmente circulei por diversos polos, por diversos ares, sobretudo por diversos tempos: sem violência, com muito amor, principalmente ou muito naturalmente, de casais homoafetivos, sem olhares assustados de quem os observa, sem espantos, e com respeito.

No Carnaval de Pernambuco, realmente nada é igual. O empurra-empurra era de alegria, pura energia, sem brigas, sem violência, não me senti coagido, agredido, explorado.

Compreendo agora um pouco mais essa paixão do povo pernambucano em preservar sua cultura, sua arte, em desejar ardentemente que todos conheçam e também valorizem o que há de melhor em suas localidades.

E assim, mais uma vez, voltei, Recife! E Olinda, quero cantar a ti esta canção!

Por

 

Nilton Cesar Nogueira dos Santos
Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente
Professor Uesb