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Live aborda o estigma da varíola do macaco para a população LGBTQIAP+

Redação,
17/08/2022 | 20h08
William Callegaro (Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (19) a partir das 19h, o advogado e ativista William Callegaro e a líder do Instituto Vamos Juntas Isabela Rahal estarão juntos em uma live para falar sobre o estigma da varíola do macaco para a população LGBTQIAP+. Durante o encontro, que estará aberto para perguntas dos participantes, o tema será discutido sobre a perspectiva do preconceito que já começa a chamar a atenção das autoridades sanitárias.

“Qualquer pessoa está vulnerável à monkeypox, precisamos falar sobre o assunto e não deixar que a pauta se transforme na Aids dos anos 1980”, diz Isabela. “Pautar a campanha de conscientização sobre a doença em um ‘grupo de risco’ é antigo e produz efeitos perigosos para a população, precisamos nos informar corretamente e não afastar ninguém do sistema de saúde por se sentirem discriminadas”, concluiu.

Atualmente, o Brasil já conta com 1.369 diagnósticos positivos para a doença, segundo dados do Ministério da Saúde do dia 1º de agosto. Em São Paulo estão 75% dos casos, uma pessoa morreu.

A monkeypox não é uma infecção sexualmente transmissível. A principal forma de propagação da doença é pelo contato com secreções – saliva, lesões e outras. A própria transmissão pelo sêmen ainda é investigada.