Léo Kret desabafou: “O GGB nunca esteve do meu lado e eu não vou divulgar campanha deles”
As vereadoras apontadas por Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), como alheias a campanha contra a concessão de titulo de cidadão soteropolitano ao pastor evangélico Silas Malafaia, reagiram, ontem. Acusada por Mott de nunca ter trabalhado em favor da causa LGBT, Léo Kret, dispara: “O GGB nunca esteve do meu lado e eu não vou divulgar campanha deles. Eles não apoiaram a minha candidatura e não apoiam a candidatura de nenhuma candidata transexual”, afirma. Mott rebate: “A fala da vereadora é caluniosa. Eu fundei a Associação de Travestis de Salvador (Atras). Estamos apoiando a candidata Vida Bruno, lésbica e que tem história de militância politica.” Kret alega falta de tempo para engajamento no caso Malafaia. “Estou muito ocupada com a minha campanha à reeleição”, diz, salientando que votou contra a concessão do titulo ao pastor. Vénia Galvão argumenta que na época da votação, em 27 de julho de 2010, tinha conhecimento das declarações homofóbicas do pastor, e por isso, votou a favor do projeto. “A grande manifestação dele contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia foi na Marcha para Jesus de Brasília, em 2011. Acho as posições dele absolutamente intolerantes, acho legitima a manifestação do GGB, mas não posso propor suspensão do projeto porque estaria ferindo o regimento interno da Câmara.” Marta Rodrigues afirmou que apoia a posição do GGB. Olivia Santana não foi localizada.Com informações do Fórum Baiano LGBT