Sala VIP

Gra Ferreira na batida perfeita da sala Vip

Redação,
09/03/2013 | 14h03


Para celebrar o mês da mulher e as conquistas femininas e o dia(9) do DJ em grande estilo, a nossa equipe conversou com a belissima Gran Ferreira, a DJ mais festejada das principais baladas do Brasil. Ela nos conta um pouco da sua vida, da sua passagem como hostess do club The week até chegar às cabines, da sua paixão pelo público baiano, do seu casamento com o Clube Off – que já dura mais de 5 anos -, dos preparativos e a ansiedade para a festa Discoboll, que promete ferver Salvador no dia 6 de abril. A bela ainda revela detalhes dos seus trabalhos e fala do assédio e do preconcieto contra as mulheres. Confira tudo aqui.
DT – Conte-nos um pouco como nasceu essa paixão pela música eletrônica. Foi amor à primeira vista ou teve alguma influencia de amigos?

Eu era hostess do clube The Week e sempre saía da porta prá curtir a noite com meus amigos e ficava ali, admirando os djs tocando, querendo entender como eles eram capazes de fazer tudo aquilo, de ter a atenção da pista, de fazer algo tão mágico. Passaram-se alguns anos e, um dia, sem mais nem menos, meu amigo e então host da The Week na época, Marcelu Ferraz, saiu dizendo pra boate toda que eu ia tocar no aniversário de um amigo. Eu mal sabia tocar, só que o assunto rendeu e hj estou aqui…DJ!!!!!! Claro que nesse meio tempo todo tive que correr para aprender a fazer direito, estudar, pesquisar…e tive muita ajuda de amigos, de profissionais e de pessoas que muitas vezes nem conhecia e isso foi essencial prá mim, pq no início muitas vezes pensei em desistir, achava que aquil o não era prá mim,mas fico imensamente feliz por ter persistido e hj poder dizer que sou DJ e essa é minha profissão!!!!

DT – Conte-nos um pouco como nasceu essa paixão pela música eletrônica. Foi amor a primeira vista ou teve alguma influencia de amigos?

GF – Eu era hostess do clube The Week e sempre saía da porta prá curtir a noite com meus amigos e ficava ali, admirando os djs tocando, querendo entender como eles eram capazes de fazer tudo aquilo, de ter a atenção da pista, de fazer algo tão mágico…passaram-se alguns anos e um dia sem mais nem menos, meu amigo e então host da The Week na época tb, Marcelu Ferraz, saiu prá boate toda, dizendo que eu ia tocar no aniversário de um amigo, mas mal sabia tocar, só que o assunto rendeu e hj estou aqui…DJ!!!!!! Claro, que nesse meio tempo todo, tive que correr para aprender a fazer direito, estudar, pesquisar…e tive muita ajuda de amigos, de profissionais e de pessoas que muitas vezes nem conhecia e isso foi essencial prá mim, porque no início muitas vezes pensei em desistir, achava que aquilo não era prá mim, mas fico imensamente feliz por ter persistido e hoje poder dizer que sou DJ e essa é minha profissão!!!!

DT – A mulher sempre foi desvalorizada no mercado de trabalho, dos baixos salários e à falta de respeito na capacidade delas realizarem as mesma tarefas dos homens. Você sofreu algum tipo de preconceito pela escolha da sua profissão?
GF – De modo algum! Nunca sofri nenhum tipo de preconceito, até onde eu tenha percebido! Eu exerço meu trabalho com tanto amor e dedicação, que procuro focar sempre no resultado que ele me proporciona e proporciona às pessoas que estão ali, assistindo minhas apresentações, curtindo meu trabalho, me dando força…eu sei que esse preconceito e diferenciação existe (e muito!), mas procuro não me deixar afetar por isso!

DT – Você leva seu trabalho para outros públicos fora das boates e dos ambientes gays. Como você lida com o assédio nestes lugares?

Eu levo tudo sempre na boa…paro, converso, tiro foto e eu confesso que adoro essa paparicação toda, pq eu passo a conhecer as pessoas e saber de suas histórias! E olha que já ouvi e me surpreendi com tantas! E disso também nasceram grandes amizades! E isso vai além, porque também recebo muitas mensagens por redes sociais, recadinhos na hora que estou tocando, etc…é muito gratificante e não tem preço no mundo que pague isso!!!!!

DT – Você tem um público fiel aqui em Salvador e uma relação muito forte com a Off Club como nasceu essa parceria com a casa ?
GF – Nossa!!!! Faz tempo já…rsrsrs…essa nossa história já existe há aproximadamente 5 anos e foi paixão à primeira vista pelo clube, pela cidade e pelo público!!!!! Conquistei muitos amigos ao longo desses anos todos e a parceria com a OFF vem se mantendo, cada vez melhor e mais forte!!!!! Quem me apresentou à OFF foi o Elder Morenno, e graças a Deus, acabou dando certo e estou até hoje nas minhas idas e vindas à Salvador!!!! Como sempre digo, é meu “clubinho do coração” e sou eternamente grata por Salvador ter me aceito e me acolhido!!!!!

DT Em Abril você retorna a cidade para a esperada Discoball. Você está preparando algum set list especial para festa?
GF – A Discoball está me tirando o sono, isso sim!!!!!! rsrsrs…estou ansiosa demais, quero que chegue logo!!!!! Tenho visto a repercussão toda da festa, e não é só em Salvador, todos os lugares que viajo prá tocar, as pessoas perguntam sobre a Discoball e com certeza será uma festa inesquecível e que promete muito!!!! Sobre o set??? Espero e desejo realizar um set à altura da festa, porque como dizemos ( e as pessoas estão dizendo sobre a Disco)…a festa será “babaaaaaaado”!!!!!!!

DT – Este mêm celebramos o mês da mulher. O que você diria para esses homens que agridem as mulheres nas diversas esferas da sociedade?

GF – Não digo nada a esses homens que cometem tantas atrocidades, porque eles deveriam lembrar sempre quem deu a vida a eles! Digo às mulheres: Que não aceitem agressões seja de qual natureza for, que se valorizem sempre, que exijam e imponham respeito em qualquer lugar e situação e que nunca percam a sensibilidade, o amor e principalmente a força, porque ser mulher é um presente de Deus!!!!!!