GGB foca a Parada como atividade festiva de comemoração

Genilson Coutinho,
30/07/2012 | 10h07

É muito comum após a realização de alguma edição da Parada pessoas criticarem o evento alegando pouca politização e acentuação maior na festa e nas alegorias. O Grupo Gay da Bahia acredita que a Parada em si é festa mesmo, é comemoração com muita alegria é carnaval com a lógica revertida. “È impossível ditar ou sugerir alguma coisa de militância mais aguda para a enorme massa humana no dia do evento”, acredita Luiz Mott, fundador do GGB, indicando que é preciso que cada um faça a sua militância no dia, pontuando que o beijo entre os participantes é algo extremamente político, visto que no cotidiano as pessoas são discriminadas até mesmo por andar de mãos dadas. Ainda de acordo com o GGB a Parada evolui para carnavalização mesmo porque caiu no gosto popular por ser uma manifestação alegre, com pessoas interessantes, com música e dança. A Parada já é sucesso, porém agora vive-se o desafio de criar algo novo e consagrar a Parada como a grande celebração.

Nessa busca de criar algo novo ou de reinventar o que já foi feito nos primórdios do movimento na Bahia e no Brasil o GGB a partir da 11ª edição do evento muda o foco de visibilidade da Parada e apresenta a Semana da Diversidade Cultural LGBT de Salvador e a Parada é atividade de coroação do pool de atividades de ativismo oferecendo seminários, festival de filmes, intervenções artísticas e feira cultural no sábado que antecede a celebração.  A Semana acontece de1 a9 de setembro e de acordo com a entidade a idéia e mobilizar todos os segmentos culturais e empresariais para que a cidade possa viver o clima da diversidade.