Famílias formadas por casais homoafetivos são destaque de sessão no 21º Festival Mix Brasil

Genilson Coutinho,
31/10/2013 | 12h10

O 21º Festival Mix Brasil terá uma sessão de curtas chamada “Novas Famílias”. Os filmes selecionados para exibição contam a formação de famílias por casais homoafetivos e também por inserção de diferentes tipos de sexualidade dentro de grupos familiares. Os curtas “Novas Famílias” estarão no 21º Festival Mix Brasil, que rola entre os dias 7 e 17 de novembro em São Paulo e entre os dias 14 e 21 do mesmo mês no Rio de Janeiro.

Conheça os selecionados:
After Jake (direção de Tawana Briggs): Ao bisbilhotar o quarto de seu filho adolescente, Keith, um pai bem disposto, tem dificuldade para fazer a coisa certa. Graças a sua curiosidade e desconfiança, ele se encontra em uma encruzilhada: ele deve conversar com seu filho Jake ou deixar passar? Afinal de contas, garotos sempre serão garotos. Com sua esposa fora por tempo indeterminado para uma visita a um parente doente, não há como delegar esta responsabilidade a outro adulto mais preparado. A decisão de Keith o leva a descobrir que seu filho realmente precisa dele durante esse tempo extremamente transitório da adolescência de forma inesperada.

E Quem é o Pai? (direção de Daniela Diniz e Luana Miguel): Carol e Manu estão construindo uma vida juntas, são artistas e produtoras circenses, tocam, encenam, namoram. Carol está esperando um bebê. Dani e LamLam administram uma empresa de alimentação com entrega a domicílio. Vivem há três anos em um apartamento em Brasília e estão na expectativa da realização do casamento civil.  Com elas mora uma das duas filhas de Dani. E quem é o pai? Este é um documentário sobre maternidade com depoimentos de dois casais homoafetivos. As quatro contam suas dificuldades, anseios e desejos sobre a família que cada casal pretende constituir.

Electric Indigo (direção de Jean-Julien Collette): Às vezes é complicado para uma garotinha encarar a pressão de seus colegas e tomar consciência sobre sua própria identidade, especialmente por não ter conhecido sua mãe e sua única referência é o amor de dois pais, homens heterossexuais, unidos por um casamento “não carnal”.

O Olho e o Zarolho (direção de René Guerra e Juliana Vicente): Matheus tem duas mães. Sua mãe número 1 entra em crise ao ver os seus desenhos. O Olho e o Zarolho é uma fábula sobre a família moderna.

Uma Carta para Heitor (direção de Larissa Fernandes): Após a descoberta de uma caixa com o passado dos pais, Beatriz fica em dúvida e sai em busca de uma resposta.

Hatch (direção de Christoph Kuschnig): O destino de um recém-nascido está em jogo, uma vez que adultos precisam lidar com o que não têm.