Música

Diáspora gay é tema de música no novo álbum de Chico Flores

Redação,
30/09/2020 | 12h09
Chico Flores (Foto: Jheylane Arruda)

O cantor e compositor Chico Flores divulgou recentemente o single “Madame Satã”, uma canção de inspiração autobiográfica e também baseada na história de João Francisco dos Santos, transformista, negro, gay, que migrou de Pernambuco para o Rio de Janeiro na década de 20, tornando-se o principal malandro do bairro da Lapa. 

A música destaca o movimento de diáspora gay que muitas pessoas são forçadas a fazer para fugir da discriminação da própria família, principalmente em cidades do interior.  O single integra o novo álbum de Chico, “Tupi Negro”, que será lançado oficialmente no dia 1º de outubro em todas as plataformas digitais de música. Madame Satã, já está disponível e pode ser ouvida no canal do youtube ou no spotify.

SERVIÇO

Lançamento do álbum Tupi Negro de Chico Flores

01 de outubro nas plataformas de streaming

Spotify: Chico Flores

Instagram: @floresdochico

Youtube: www.youtube.com/chicofloresoficial

SOBRE CHICO FLORES

Nascido Emanuel Francisco Pereira da Silva, em Nova Floresta na Paraíba, foi criado até os 15 anos  em Jaçanã, no Rio Grande do Norte. Dos 15 aos 26 viveu em João Pessoa, mas foi ao chegar na capital baiana há 17 anos atrás, que adotou o nome artístico Chico Flores e decidiu fincar morada. Psicólogo de formação e professor universitário, Chico sempre teve afinidade com música e poesia, desde a infância. O pai era colecionador de discos e boêmio, dessa forma, cresceu ouvindo “Novos Baianos”, “Nelson Gonçalves”, “Orlando Silva” e “Inezita Barroso”. Na escola participou de uma banda, tocando tarol, um instrumento de percussão. Chico também tinha muito interesse e bebeu de fontes como o cinema novo de Glauber Rocha, o movimento da Tropicália e os chamados MALDITOS DA MPB – Sérgio Sampaio, Jards Macalé e Itamar Assumpção.Em 2001 escreveu e publicou seu primeiro livro de poesias pela editora da Universidade Federal da Paraíba, no mesmo ano em que concluía a graduação em psicologia. Em 2004, ao se mudar para Salvador, que Chico chama de “Babilônia latino-americana”, já pensava em investir no seu lado artístico por acreditar que a capital tem um grande cenário pulsante de liberdade cultural. Há 4 anos começou a inserir melodia nos seus poemas e desde então tem se dedicado à música, em paralelo ao seu trabalho como psicólogo, psicoterapeuta e professor. Em 2018 lançou seu primeiro álbum com 12 faixas, intitulado, Chico Flores – Pirata da Primavera”.