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Comunidade LGBT de Uganda pedem ajuda ao Papa

Genilson Coutinho,
23/11/2015 | 12h11

A comunidade LGBT de Uganda, na África, esperam que o papa Francisco ajude a comunidade na luta contra a homofobia no  país durante a vista que o  pontífice fará no  dia 29 de novembro.

Uganda revogou, no final de 2014, a legislação que previa pena de prisão perpétua a quem houvesse cometido o “crime” de “homossexualidade agravada” ou “promovesse a homossexualidade”. Apesar disso, uma pessoa ainda pode ser presa no país apenas por ser gay.

“O papa deveria influenciar o governo a deixar as pessoas gays serem livres para fazer o que querem”, afirmou à agência Reuters um integrante da comunidade LGBT ugandense chamado Babu. “Deveríamos ter direitos iguais. Se você tem o direito de casar com uma mulher, então eu deveria ter o direito de casar com um homem também – e não uma parte fazer isso abertamente e a outra, no escuro.”

“A vinda do papa nos dá uma oportunidade de aparecer e contar nossas histórias, porque precisamos de mudança, encaramos muito estigma. Gostaria que o papa dissesse aos outros fiéis que somos seres humanos como eles, que veneramos o mesmo Deus”, disse Hector, que se identifica como uma mulher transgênera.