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Camisinha é o método mais eficaz para proteção contra o HIV e outras ISTs

Genilson Coutinho,
14/02/2023 | 12h02
Foto: Divulgação

O uso da camisinha externa ou interna, em todas as relações sexuais, é o método mais eficaz para proteção contra o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). No Dia Internacional do Preservativo, comemorado sempre em 13 de fevereiro, o Ministério da Saúde reforçou que camisinhas podem ser retiradas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde.

As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio de contato sexual com uma pessoa que esteja infectada. Atendimento, diagnóstico e tratamento estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita.

Existem diversos tipos de IST, as mais conhecidas são:

– HIV;
– Sífilis;
– Herpes genital;
– HPV;
– Gonorreia;
– Infecção por clamídia;
– Hepatites B e C;
– Infecção pelo HTLV; e
– Tricomoníase.

As Infecções Sexualmente Transmissíveis aparecem, principalmente, no órgão genital, mas também podem surgir em outras partes do corpo, como palma das mãos, olhos ou língua. Elas podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. Ao perceber qualquer sinal ou sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. É importante que não haja automedicação e que o tratamento seja prescrito por um profissional de saúde habilitado.

O Ministério da Saúde ressalta, ainda, a importância da realização de testes para diagnóstico precoce, principalmente se houver relação sexual desprotegida, pois algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas. Caso apresente exposição sexual com risco de infecção, o usuário deve se informar sobre a profilaxia pós-exposição (PEP), que deve ser iniciada em até 72 horas. Se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, algumas infecções podem levar a graves complicações. Também é de extrema relevância que as parcerias sexuais sejam alertadas sempre que uma IST for diagnosticada, para que também realizem o tratamento.

Método anticonceptivo

A camisinha também é um importante método contraceptivo para quem quer evitar a gravidez. Além do preservativo, o SUS oferta de maneira gratuita outros métodos que ajudam com os cuidados relacionados aos direitos sexuais e reprodutivos:

– Anticoncepcional injetável mensal;
– Anticoncepcional injetável trimestral;
– Minipílula;
– Pílula combinada;
– Diafragma;
– Pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte); e
– Dispositivo Intrauterino (DIU).

Todos eles estão acessíveis, inclusive para adolescentes nas unidades de saúde, bem como testes rápidos para IST, mesmo que estejam desacompanhados. No caso de alterações, os pais ou responsáveis são acionados.

Prevenção combinada

A prevenção combinada associa diferentes ações de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais. Usar preservativo nas relações sexuais é um importante método de prevenção, mas pode e deve ser combinado com outros, como:

– Testagem regular para o HIV, outras IST e hepatites virais;
– Tratamento das IST, do HIV/Aids e das hepatites virais;
– Vacinação para as hepatites A e B, e HPV;
– Profilaxia pré-exposição (PrEP); e
– Profilaxia pós-exposição (PEP).

Essas ações podem estar combinadas de acordo com as características individuais e o momento de vida de cada pessoa.

Você sabia?

O termo “Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)” passou a ser adotado em substituição à expressão “Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)”, porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Além disso, se tratadas precocemente, várias infecções não se tornam doenças.

Use camisinha. Previna-se!