41% das pessoas LGBTQIAPN+ enfrentam discriminação no trabalho: como ser uma empresa aliada – de verdade – além do Mês do Orgulho?
Uma recente pesquisa conduzida pela Randstad trouxe à tona uma realidade preocupante para a comunidade LGBTQAPNI+ no ambiente de trabalho: 41% dos trabalhadores LGBTQI+ relatam enfrentar discriminação, uma estatística alarmante que destaca a necessidade urgente de mudanças estruturais e culturais nas dentro das empresas. A discriminação não só impacta negativamente o bem-estar dessas pessoas, mas também suas perspectivas de carreira.
Os dados também mostram que 40% desses colaboradores tem preocupação com o impacto da discriminação em sua progressão na carreira, enquanto um terço acredita que sua sexualidade ou identidade de gênero tem afetado negativamente seu desenvolvimento profissional. Para Marcello Amaro, CHRO da Portão 3, uma plataforma de gestão de despesas, essas preocupações refletem uma falta de inclusão e apoio no ambiente corporativo. “As empresas e suas lideranças têm um papel essencial para criar um ambiente que seja inclusivo. Implementar políticas de DE&I, treinamentos sobre preconceito inconsciente e criar canais seguros para denúncias de discriminação são algumas das estratégias que, certamente, ajudam a reverter esse cenário”, diz.
No entanto, nem todas as notícias são negativas. A pesquisa também revela que dois em cada cinco trabalhadores LGBTQIAPN+ acreditam que enfrentam menos discriminação agora em comparação com 2019 e mais da metade dos entrevistados afirmou que seus empregadores têm tomado medidas para tornar local de trabalho um ambiente mais inclusivo e seguro para todas pessoas. Essas melhorias sugerem que, embora ainda haja um longo caminho a percorrer, alguns progressos estão sendo feitos.
“Para virar a maré da discriminação, é essencial que a sociedade como um todo, incluindo empregadores, colegas de trabalho e instituições governamentais, trabalhem juntos para criar um ambiente onde todos possam prosperar independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Somente com um esforço conjunto é possível construir um ambiente corporativo verdadeiramente inclusivo e equitativo para todos”, finaliza Amaro.
Caso tenha interesse na pauta, basta me avisar que eu faço a ponte para uma entrevista com o executivo.
Marcello Amaro
CHRO na Portão 3 com 15 anos de experiência nessa área, incluindo a implantação de projetos de outsourcing e insourcing, definição de processos, aquisição e estruturação de sistemas, formação de equipes, e passagens por empresas como Algar, grupo GPS e Calllink. Marcello também é especialista em Remuneração e Benefícios, com ênfase em aquisição e retenção de talentos.
Sobre Portão 3:
Portão 3 é uma plataforma de gestão de despesas e viagens corporativas para grandes empresas e indústrias, proporcionando liberdade aos colaboradores que executam atividades externas. Com enfoque na gestão, disponibilizamos soluções desde a reserva até o controle das viagens corporativas, além de um módulo para a administração e consolidação, em um único local, das despesas, como alimentação, combustível, pedágio, anúncios e outras despesas de pagamento da empresa. Nossa missão é oferecer maior controle aos departamentos financeiros, ao mesmo tempo em que garantimos colaboradores mais satisfeitos e envolvidos. Com um volume transacional superior a meio bilhão de dólares, impactamos mais de 600 empresas em toda a América Latina. Recebemos aceleração da Y Combinator’ 21 e fomos reconhecidos como Endeavor Scale Up’22, além de sermos referência em Inovação Aberta no ranking “100 Open Startups”. Em 2023, conquistamos os selos Most Loved Workplace e Great Place to Work.