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Vivo promove debate sobre microagressões em mês de orgulho LGBTI+

Genilson Coutinho,
22/06/2021 | 22h06

Quem já não ouviu expressões como “Que lindo, pena que é gay” ou “É uma Maria homem, mesmo”? Essas e muitas outras frases soltas em meio a situações corriqueiras do dia a dia, de forma intencional ou até mesmo inconscientes, são consideradas microagressões. Muitas vezes em piadas ou colocações de duplo sentido, elas revelam hostilidade ou depreciam uma pessoa em relação à orientação sexual e são mais comuns do que se imagina. Pensando em como isso se manifesta e como reflete nas pessoas atingidas pelas microagressões, no mês do orgulho LGBTI+, a Vivo lança campanha interna “Natural é ninguém se sentir mal” para debater sobre o tema. O objetivo é criar um ambiente mais inclusivo e conscientizar seus colaboradores sobre os impactos sociais de discursos e comportamentos ofensivos naturalizados no cotidiano.

O destaque da campanha será uma live interna, com a participação especial do artista, jornalista e Drag Queen, Ikaro Kadoshi, para discutir o assunto. Ikaro é um dos apresentadores do programa “Drag Me As a Queen” e participa do evento em uma parceria da Vivo com o Canal E. Além disso, serão disponibilizados materiais informativos sobre o tema aos colaboradores para que possam levar a discussão adiante. As iniciativas fazem parte da Jornada Vivo Diversidade, que a cada mês debate com gestores e demais colaboradores um tema relevante para a empresa e toda a sociedade.

Para Niva Ribeiro, VP de Pessoas da Vivo, as ações reforçam o compromisso da Vivo como uma marca que carrega a diversidade em seu DNA. “Mais do que celebrar o mês do orgulho LGBTI+, nós queremos provocar uma reflexão para que nosso público interno exercite a empatia antes de promover ou validar um discurso que possa ser ofensivo a alguém”, destaca.

Além disso, seguindo a tradição da companhia, até o final de junho a torre da antena no prédio da Vivo na Av. Chucri Zaidan, Zona Sul de São Paulo, e as fachadas dos prédios administrativos no Eco Berrini (SP) estarão iluminadas com as cores da bandeira símbolo do movimento.

A Vivo foi a primeira empresa do setor de telecomunicações a integrar o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e a aderir aos Padrões de Conduta para Empresas – enfrentando a discriminação contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans e intersexo, parte do movimento Livres & Iguais, da ONU, em 2018. A companhia também incluiu cônjuges de casais homoafetivos no plano de saúde e humanizou a licença paternidade, com extensão dos benefícios para 30 dias. Isso significa que os colaboradores da operadora que tenham se tornado papais, incluindo a adoção e a formação de uma nova família por casais homoafetivos, abrangendo também as mamães não gestantes, poderão usufruir de mais dias para curtirem seus filhos.

Diversidade e inclusão na Vivo
Em 2018, a empresa lançou o Programa Vivo Diversidade, pautado nos pilares de Gênero, LGBTI+, Raça e Pessoas com Deficiência, para assegurar uma cultura mais inclusiva e um ambiente mais diverso e representativo. A companhia criou ainda um subcomitê para cada pilar, com a liderança de um diretor responsável por estruturar iniciativas junto com um grupo de afinidade, onde os colaboradores que se identificam com o tema podem debater e sugerir novas ações. A Vivo também estimula seus fornecedores a partilhar das práticas inclusivas da companhia.

A empresa carrega um DNA forte e inclusivo, impulsionando o compartilhamento de valor e a transformação positiva da sociedade por meio de uma constante evolução dos critérios ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, na sigla em inglês) aplicados à estratégia de negócio da companhia. A sólida governança reforça a transparência nas relações com investidores, colaboradores, clientes, comunidade e governo, e pauta ações transformadoras no âmbito social e ambiental