‘Um beijo gay me faz crescer artisticamente’, diz Ricardo Pereira
O rude capitão Tolentino (Ricardo Pereira) tentará lutar contra seus desejos nos próximos capítulos de “Liberdade Liberdade”. É que apesar de batalhar pelos interesses da família real portuguesa e ter sido o responsável por capturar Tiradentes (Thiago Lacerda), ele acabará se apaixonando pelo sensível André (Caio Blat), o filho de Raposo (Dalton Vigh). O problema é que na época, no século 18, sodomia era considerado um crime, as pessoas que se relacionavam com as do mesmo sexo eram condenadas à morte, e julgar essas pessoas também era uma das funções do capitão.
Com o tempo, Tolentino e André ficarão amigos e, a partir dessa amizade não conseguirão esconder a atração e sentimentos de cada um deles.
Eu quero é crescer, penso que uma experiência como a de um beijo gay me faz crescer artisticamente
“O personagem, em determinando momento, descobre que ele pode ter uma orientação sexual diferente e que pode se apaixonar por uma pessoa do mesmo sexo, o que pra ele é uma novidade, pro personagem do Caio, já não é tanto, porque ele é meio afeminado desde o começo”, conta Ricardo Pereira ao UOL, que adianta que a atração física falará mais alto para o capitão.
“A gente está lidando com um cara que ao mesmo tempo é um vilão, um cara duro e seco, e vai descobrir esse lado dele, vai ver como vai lidar com isso. Ele vai se encantar, vai ser mais forte a fisicalidade, o que ele sente será mais forte que ele, não sei como vai ser o fim dele e do personagem do Caio, mas é um desafio tremendo. Acho que é daqueles personagens que saem de uma maneira muito bacana”, diz.
O ator considera a possibilidade de dar um beijo gay em cena um desafio em sua carreira e comemora a maior liberdade que a novela das onze tem para se aprofundar mais no assunto.
“O horário é bacana pra você ir um pouquinho mais a fundo e respeitar tudo o que o autor escrever, aquilo que é pra fazer. A gente está muito ainda no meio da novela, ainda tem muita coisa que vai acontecer, mas eu enquanto ator, eu quero é crescer, penso que uma experiência como a de um beijo gay me faz crescer artisticamente”, diz.Com informações do UOL.