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Tom político marcou o Miss Brasil Gay versão Bahia; confira as fotos

Genilson Coutinho,
03/11/2017 | 12h11

A noite da última quinta-feira, (2), foi marcada pela emoção, brilho, protestos e consciência política, na 23ª edição do Miss Brasil Gay versão Bahia, no palco do Teatro Jorge Amado, em Salvador.

O público que lotou o teatro se emocionou  na abertura do evento, que prestou uma linda homenagem à eterna Rogéria, uma das maiores estrelas da arte transformista e do teatro de revista do Brasil. E foi neste clima de emoção, que as 16 candidatas desfilaram seus trajes típicos, com sua histórias e encantos das suas cidades, com muito luxo e glamour. Mas quem pensava que seria apenas a mensagem estética dos trajes foi surpreendido com os protestos contra a corrupção, cura gay e pela saída do atual presidente do Brasil. As meninas mostraram que estão atentas e politizadas, no que se refere aos nossos direitos, e principalmente o desejo de que haja mudança.

Petra Peron vence Miss Brasil Gay versão Bahia

A candidata do Ceará usou da criatividade na apresentação do traje, para trazer para o palco o “Fora Temer”, sendo ovacionada pelo público. Além do protesto contra a corrupção e a violência contra a população LGBT, a intolerância religiosa também esteve no palco durante o show de Mitta Lux, que pediu respeito às  religiões de matrizes africanas

Mitta Lux

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Passado este momento importantíssimo para as lutas e conquistas de espaço para todxs LGBT, as homenagens emocionaram Divina Alona, que recebeu das mãos de Baga, um lindo espelho e muito carinho, que levou a diva às lagrimas. A emoção continuou com a coroação de Fabíola Fontilene como musa do Brasil, recebendo das mãos de Marta Vasconcelos, Miss Brasil, que retornou mais uma vez ao evento para celebrar com Baga o respeito e o apogeu da beleza gay do Brasil em solo baiano.

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