Tom Cruise não decepciona em nova instalação de Missão Impossível

Genilson Coutinho,
22/12/2011 | 09h12

Continuação da famosa série de espionagem, Missão Impossível: Protocolo Fantasma chega aos cinemas com boas doses de ação e aventura e mostra que a fórmula do espião charmoso ainda funciona. O filme leva à tela um Tom Cruise que apesar de mais velho, consegue incorporar o agente Ethan Hunt para mais uma corrida contra o tempo e contra a destruição global. Clichê? Talvez, mas a diversão é garantida.

O longa-metragem começa com uma sequência típica de filmes de espionagem: uma mala suspeita desejada por todos, um agente com a missão de adquirir o seu conteúdo e uma quebra no plano. Com a ambientação na cidade de Budapeste, o cenário dita as interações dos personagens e da história, que faz uma atualização da disputa entre os Estados Unidos e a Rússia durante a Guerra Fria, trazendo-os para o século XXI.

Mas voltando para o que realmente interessa: Ethan Hunt. O agente que já encarou três outras missões agora precisa trabalhar com um time que foi desmembrado da agência central, além de ser acusado de um ataque terrorista em plena luz do dia em Moscou. Ao ser apontado como o líder do ataque, Ethan começa a traçar o seu plano para salvar o mundo sem o apoio do governo dos Estados Unidos.

E qual seria a ameaça central da trama? O filme foca na possibilidade de uma guerra nuclear sem precedentes envolvendo todos os países do mundo. Mesmo abordando o enredo já usado em inúmeros outros longas, Missão Impossível: Protocolo Fantasma consegue divertir. Originalidade não é o forte dos 133 minutos, mas as cenas externas e internas na Rússia, Dubai e Índia conseguem compensar.

Com boas sequências de ação, o filme mostra ainda como a tecnologia pode ser usada para desenvolver a narrativa de um filme. O ponto negativo é que a mesma tecnologia é usada muitas vezes de forma cômica, deixando pouco espaço para a realidade. Mas com Tom Cruise na tela, ninguém precisa acreditar se a cena é verossímil ou não, basta somente concordar que o James Bond da nova geração definitivamente se chama Ethan Hunt.

Por Bira Vidal