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Teatro

Solar Bela Vista recebe nesta sexta (28), o espetáculo Se Deus fosse Preto

Genilson Coutinho,
28/07/2017 | 15h07

Foto_Max Fonseca

Ainda reflexo da comemoração dos 33 anos do Espaço Cultural Cine Teatro Solar Boa Vista, nesta sexta (28) acontecerá às 20h o espetáculo Se Deus Fosse Preto – O Legado de LHOID, com texto, atuação e cenário do ator Sérgio Laurentino do Bando de Teatro Olodum. Sua temática dialoga com o questionamento que percorre inúmeras reflexões sobre a vida, a fé, a humanidade e culmina nessa situação hipotética, “Como seria se o Deus cristão, ocidental, cultuado pela maior parte das religiões, desaparecesse? No lugar dele, um Deus negro, com outros valores, outra doutrina e outro templo”. A entrada tem valor de R$ 20,00 a inteira e R$ 10,00 a meia, com classificação 16 anos. O projeto faz parte do Edital Mobilidade Artística e Cultural 2017 financiado pelo Fundo de Cultura.

Serviço:

 Espetáculo teatral “E se Deus fosse preto”
Data: Sexta (28)

Onde: Solar Boa Vista

Horário: 20h

Valor: R$20 (inteira) / R$10 (meia)
Classificação: 16 anos

A peça tem como personagem central Lhutam Omí Imbó do Dendê –LHOID, homem negro preso injustamente pelo assassinato de sua filha e de sua esposa. Durante o tempo no cárcere, ele escreve textos que, após a sua morte, se revelarão como base para a criação de um novo paradigma mundial. Em pouco tempo, as ideias de LHOID ganham repercussão absurda e tornam-se a nova religião universal. Com elementos de ficção científica, o texto faz um percurso até os anos 3.000, revelando surpresas de um mundo que viu a queda das religiões vigentes e o surgimento de um novo messias. A obra marca também a estréia do ator Jean Pedro como diretor a luz Zeus Luz e Há trilha sonora de Mauricio Lourenço.

Sergio Laurentino integra o Bando de Teatro Olodum desde 2000 e já atuou em espetáculos como “Bença”, “Áfricas”, “Cabaré da Rrrraça”, “Dô” e “Jango: Uma Tragedya” Erê . Em maio deste de 2015, deu vida ao personagem Paulo Sultão na minisérie “O Caçador”, seu segundo trabalho na Rede Globo, após a série “Ó  Paí Ó!”. No cinema, atuou no filme “Besouro, de João Daniel Tikhomiroff, e “Jardim das Folhas Sagradas”, de Pola Ribeiro, além do longa “Tropikaos”, do diretor Daniel Lisboa,  e Tungstênio do diretor Heitor Dhalia que será lançado em breve.