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Skank se apresenta amanhã na segunda edição do projeto Som na Fonte; banda carioca Sinara faz show de abertura

Genilson Coutinho,
04/09/2015 | 22h09

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Os fãs baianos tiveram que esperar um pouco mais para conferir o show de uma das bandas mais queridas do país: a Skank. Depois de problemas com embargos na Fonte Nova, a segunda edição do projeto Som na Fonte, enfim, acontecerá amanhã, a partir das 20h, na Tenda na Praça Sul, com acesso pelo Dique.

A banda mineira focará em músicas do mais recente álbum, Velocia (2014), mas não descartará seus grandes sucessos. “Tocamos umas sete músicas do álbum novo. Mas no setlist não ficam de fora os nossos sucessos de outros discos como Jackie Tequila, Garota Nacional, Vamos Fugir… Quem for não ficará decepcionado”, afirma o vocalista Samuel Rosa, 49 anos.

O músico, na estrada há 24 anos, ao lado de Haroldo Ferretti (bateria), Henrique Portugal (teclados) e Lelo Zaneti (baixo), afirma que o Skank tem uma relação intensa com Salvador. “A gente tem um carinho muito grande pelo público baiano e sempre somos recebidos com muito carinho por eles também. É sempre uma alegria poder tocar aí, rever a cidade, tem muita coisa bonita e legal em Salvador”, pontua.

Os planos da banda mineira é seguir na estrada com a turnê de  Velocia. “Estamos com apenas um ano do lançamento do CD, ainda tem cidades que ainda não passamos. Queremos trabalhar bastante esse disco que é nosso projeto de inéditos em alguns anos”, afirma Samuel, descartando – pelo menos por enquanto – um possível DVD do trabalho.

Apesar do pop rock não viver seus melhores momentos, Samuel tem consciência da importância do Skank e acredita na reinvenção do gênero. “Isso vem acontecendo há algum tempo e o rock já viveu momentos melhores, mas a cena ainda existe e vem se reinventando. O maior problema é sua exposição, ultimamente o rock não tem recebido espaço como outros gêneros”, acredita.

Além do Skank, quem for amanhã até a Arena Fonte Nova vai conferir o show da banda Sinara, que abre a noite. Formada por filhos e netos do mestre Gilberto Gil, a banda é composta por Francisco Gil, José Gil, Magno Brito, João Gil, Luthuli Ayodele e Leo Israel.

No repertório da banda, que estreia nos palcos baianos, músicas autorais com influências de ritmos como pop, reggae e rock. “Bahia é família, é se sentir em casa”, comenta o guitarrista João Gil.

Serviço: Arena Fonte Nova (Nazaré). Sábado (4/9), às 20h. Ingresso: R$ 140/R$ 70. Vendas: Ticketmix, www.ingresse.com e www.ingressorapido.com.br.