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Série sobre cura gay e homofobia estreia em setembro na internet

Genilson Coutinho,
04/08/2014 | 10h08

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No dia 8 de setembro, estreia na internet a websérie “RG – A Revolução”, projeto independente e que tem como principal mote a descoberta de uma vacina que “cura” a homossexualidade, além de levantar questões sobre homofobia e violência contra gays. A série em 10 episódios é escrita por Daniel Sena, idealizador de “Positivos”, e vai substituir a trama que alcançou pelo menos 3 milhões de acessos em suas três temporadas falando de AIDS/HIV.

A história da série se passa num futuro não muito distante, na cidade do Rio de Janeiro e se inicia quando um cientista desenvolve uma vacina batizada de “RG”, que supostamente é a “cura gay”, uma vez que tem o efeito de apagar todas as memórias relacionadas à homossexualidade de uma pessoa. Mesmo em fase experimental, o cientista encontra uma “cobaia” para seus testes e as consequências do uso da droga influenciarão a vida de muitos personagens.

Além da “cura”, a série aborda a homofobia e levanta pontos como o aumento do índice de crimes contra gays, intolerância e discriminação. Numa das tramas, um jogador de futebol leva uma vida dupla para esconder o namorado e uma jornalista investiga gangues especializadas em agressões a homossexuais. Ainda há a subversão quando gays atacam héteros, em nome da “heterofobia”. Construída tendo como pano de fundo uma história de amor, “R.G – A Revolução” tem trilha sonora independente e episódios semanais de 30 minutos.

A pré-estreia da série rola no dia 6 de setembro, no Rio de Janeiro, numa casa de espetáculos em Ipanema num evento aberto ao público. Na ocasião, o elenco estará presente e o local ainda abrigará a exibição do último capítulo de “Positivos” e fãs de todo Brasil já confirmaram presença.

Exibida na internet, o projeto conta com uma página oficial no Facebook (www.facebook.com/acuragay) e uma série de vídeos virais que circulam pelo YouTube destacando a opinião de internautas sobre o possível advento da “cura gay”. Durante a série, campanhas sociais serão lançadas com a participação do público.

Segunda parte de uma trilogia de produções voltadas para o público LGBT, “RG – A Revolução” é dirigida por Tainã Stinghen e encabeçada pela produção de Bruno Aguilera Chavezz, através de uma equipe que se uniu para viabilizar o projeto sem patrocínio em seus diversos setores de produção. O elenco é formado por 17 atores que não recebem cachê e a história tem locações no Rio de Janeiro, Angra dos Reis e na cidade de Itaipava