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Revista eletrônica traz visibilidade à cena trans de Salvador

Genilson Coutinho,
05/04/2016 | 17h04

No ar desde 2015, a revista “Arte Trans” vem ganhando destaque no cenário LGBT de Salvador. Idealizada pela estudante de jornalismo Edméa Barbosa, a revista tem como foco o universo do transformismo e o seu olhar está voltado para os artistas da capital baiana.

A receita do sucesso está nos registros de “o que” e “onde” as artistas da terra estão causando com a sua arte e no registro dos diversos pontos de vista: público e artistas. “A revista é mais uma forma de eternizar a arte transformista, só que contando a junção entre o olhar das fãs e o que as artistas nos contam. Desta forma a revista é uma pesquisa opinativa”, detalha Edméa Barbosa

Ela conta que a revista nasceu junto com o site  . “Quando iniciamos o site em julho de 2015 já sabíamos que a nosso intensão era a revista, afinal de contas manter um site demanda uma série de coisas. Estamos começando a contar a história do transformismo, a primeira entrevistada foi Marina Garlen (in memoriam) e na próxima edição traremos a história do Bar Âncora do Marujo”, conta.

Autora do projeto Gráfico e da diagramação, Edméa explica que as entrevistas são feitas junto com a sua parceira neste projeto, a estudante de Direito Mariana Figueiredo (ambas integram o Grupo de Estudos sobre Gêneros e Sexualidade da UNIRB). “Usamos fotos nossas e de parceiros do Arte Trans Bahia”, relata.

No time de colaboradores estão a jornalista Manuela Simão, a professora Mayana Soares, a pesquisadora em gêneros e sexualidades LouLou e o Psicólogo Gilmaro Nogueira. A revista tem periodicidade mensal. Mesmo eletrônica, alguns exemplares são impressos como livreto e distribuídas em alguns pontos da cidade.
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