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Reunião discute texto da Declaração Política de Alto Nível sobre HIV/Aids

O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita/Foto: Genilson Coutinho

O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, recebeu na última segunda-feira, 25, representantes de entidades nacionais de luta contra a aids, pesquisadores, gestores de estados e municípios, jovens líderes e representantes de agências da ONU para a discussão do rascunho da Declaração Política da Reunião de Alto Nível das Nações Unidas 2016 (versão zero). Conduziram os trabalhos o chefe da Divisão de Temas Sociais do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Cuenca; a diretora do Unaids no Brasil, Georgiana Braga-Orillard; a coordenadora de Cooperação Internacional do DDAHV, Juliana Givisiez; a coordenadora-adjunta da Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde do MS, Thaisa Lima; e a assessora de Projetos Internacionais da Gestos (Pernambuco), Juliana Cesar.

O teor final do documento será levado à Reunião de Alto Nível da ONU sobre como implementar a decisão consignada nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), como o fim da epidemia de aids em 2030. O evento, que será realizado entre 8 e 10 de junho em Nova Iorque (Estados Unidos), com representantes dos estados-membros da entidade, tem por objetivo acelerar a resposta ao HIV nos próximos cinco anos.

Durante o encontro no Departamento, os participantes debateram sobre o rascunho do documento, que conta com 74 itens, incluindo propostas para a aceleração da resposta para por fim à epidemia da aids e reflexões sobre as metas que ficaram em aberto no combate e diminuição da infecção no mundo.

“Queremos ouvir as sugestões da sociedade civil para levar à reunião em junho o que a população tem a dizer, juntamente com as propostas do governo brasileiro”, afirmou o diretor Fábio Mesquita. O diretor do DDAHV também propôs que a delegação brasileira apresente sugestões de estratégias para as sessões paralelas durante a reunião na ONU, em junho. “Mesmo sendo este o começo da discussão para alteração do documento, nós temos que pensar sobre alternativas para justificar nossas propostas e sobre como vamos responder às mais diversas reações conservadoras durante o processo de finalização desse documento”, disse.

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