Arte e Exposições

Projeto ‘CO2 Manguezal’ realiza exposição na sede da Petrobrás, em Salvador

Redação,
20/08/2019 | 08h08

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, por meio de seu Laboratório de Ecologia Vegetal e Restauração Ecológica – LEVRE/UFRB, que apoia o Projeto CO 2 Manguezal para a execução dos estudos científicos propostos em suas ações.

Dentre estes estudos estão o diagnóstico da paisagem dos municípios de Maragogipe e São Francisco do Conde, descrição estrutural e fisionômica da Mata Atlântica no continente e criação de um protocolo de monitoramento de áreas restauradas com uso de drone.

Porém, o estudo científico que mais se destaca é o que estima o quantitativo de carbono armazenado nos bosques de mangue e a influência dos impactos antrópicos nessa capacidade dos manguezais em sequestrar carbono da atmosfera, o que impacta diretamente nas mudanças climáticas globais.

Para falar sobre essas e outras questões, no dia 29 de agosto, às 14h, acontece a palestra “A importância da conservação dos manguezais no armazenamento de carbono”, ministrada pela professora Drª Alessandra Nasser Caiafa, coordenadora – LEVRE/UFRB, responsável pelos estudos científicos do projeto.

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Na ocasião, o Analista Ambiental do Centro de Pesquisas da Petrobras, Cristiano Silveira, apresentará estudos da empresa sobre manguezais e ecossistemas terrestres. A programação integra a exposição “CO2 na Toca do caranguejo”, realizada pelo projeto CO2 Manguezal, entre os dias 27 e 30 de agosto em Salvador, no hall do Edifício Pituba, sede da Petrobrás na Bahia.

Produzir mudas de mangue e mata atlântica, reflorestar áreas degradadas, capacitar pescadores e marisqueiras e conquistar o coração das crianças para a preservação do meio ambiente. Essas são as apostas do projeto CO2 Manguezal, patrocinado pela Petrobras, para preservar manguezais nos municípios de Maragojipe, São Felix, São Francisco do Conde e Cachoeira.

Os resultados dessas ações do projeto estão reunidos em fotos, mapas, amostras de plantas nativas e de animais, fortalecendo a riqueza dos manguezais da Baía do Todos os Santos e Baía do Iguape. Já são mais de 47 mil mudas de mangue e 6,5 hectares de mangue restaurados nos últimos 20 meses. Além disso cerca de 600 pescadores e marisqueiras foram capacitados e mais de 3 mil crianças foram beneficiadas com ações de educação ambiental.

O CO2 Manguezal desembarca na capital baiana trazendo a Toca do Caranguejo, uma reprodução do cenário construído na sede do projeto, em Maragojipe, para contar as histórias e lendas de personagens, como a Vovó do Mangue e o Preto Velho que exaltam, em especial, o ecossistema do manguezal. Cerca de 100 crianças de creches comunitárias estão sendo convidadas para participar de atividades educativas e lúdicas oferecidas dentro da exposição.

Realizado pela Fundação Vovó do Mague, com apoio da UFRB e do ICMBio e tem o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. o projeto insere no cotidiano da sociedade a temática ambiental, expondo a necessidade da preservação do ecossistema manguezal, sua relevância para a vida e o sustento de marisqueiras e pescadores, ressaltando sua importância para o equilíbrio e saúde dos mares e oceanos.