Produtores, artistas e políticos realizam movimento em prol do Teatro Jorge Amado

Genilson Coutinho,
24/07/2013 | 10h07

A noite desta terça-feira, 23 de junho, foi marcante para a história do Teatro Jorge Amado que corre sérios riscos de fechar suas portas ainda no final deste ano. Produtores culturais, artistas e políticos estiveram reunidos na sede do teatro, localizado na Pituba, para debater as questões do leilão do imóvel que tem previsão para acontecer em dezembro. Apesar da tensão que tem deixado à classe artística nestas últimas semanas, o clima ontem a noite era mais ameno após o pronunciamento do governador Jaques Wagner que garantiu que o teatro não será fechado. “Fico feliz com o pronunciamento do governador e pela sensibilidade do Estado em atender o nosso apelo ao perceber que a cidade não pode ser penalizada com o fechamento deste importante espaço cultural. Um equipamento como o Jorge Amado é muito importante para Salvador, pois além de ser um espaço relevante de cultura para a população, ele também é o meio de vida para artistas e produtores que precisam apresentar sua arte”, declarou o vereador Tiago Correia que desde o primeiro momento mostrou-se sensível à causa. Nomes como Ana Mametto, Franklin Menezes, André Simões (Andrezão), Ricardo Castro, Lucival França e Fabíola Mansur estiveram presentes no espaço que tem atual gestão de Fernanda Tourinho.


Durante o encontro a gestora esclareceu a situação financeira do teatro e explicou todo o processo em que se desencadeou a está lastimável situação. Tiago Correia sugeriu uma audiência pública para a próxima semana e destacou ainda a sensibilidade também por parte da Desenbahia, que mesmo tendo que cumprir a determinação da lei de levar o imóvel a leilão se dispôs a encontrar uma solução. “É que existem medidas administrativas que possibilitam a venda do imóvel a entes públicos”, afirmou o edil.
Créditos das fotos:
Foto 1: Genilson Coutinho/Divulgação
Fotos 2 e 3: César Irará/Divulgação