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Primeira campeã lésbicas do UFC, Amanda diz: “Incrível, sou feliz comigo mesma”

Genilson Coutinho,
10/07/2016 | 15h07

(Foto: Jason Silva)

Amanda Nunes entrou para historia  duplamente no UFC 200, que aconteceu neste sábado (9), em Las Vegas (EUA). Ao derrotar  Miesha Tatecom um mata-leão no primeiro round, a baiana de Pujuca  tornou-se a primeira campeã brasileira da história da organização, e, também, a primeira lutadora assumidamente gay a faturar um cinturão.

Na coletiva pós-luta, a brasileira mostrou orgulho de sua sexualidade e agradeceu à sua namorada, Nina Ansaroff, companheira de American Top Team e lutadora da categoria peso-palha do Ultimate.

– É incrível (ser a primeira campeã gay), sou feliz comigo mesma. É isso o que importa. Nina é a melhor parceira de treinos da minha vida. Ela vai ser a próxima campeã dos palhas, podem ter certeza. Ela tem muito talento e significa tudo para mim. Me ajuda demais. Eu a amo.

Amanda disse ainda que sua estratégia contra Miesha era esperar o momento certo de atacar.

A baiana foi questionada sobre uma provável luta com Ronda Rousey no UFC de Nova York, que acontece no dia 12 de novembro, porém evitou comentários e preferência  por uma adversária. Ela, que estava com uma bolsa de gelo em uma das mãos na coletiva, também afastou a probabilidade de uma lesão.

– Eu sou a campeã. Quem o Dana quiser botar na minha frente, vou aceitar. Vou aproveitar esse momento de campeã, voltar para a academia e me preparar para a próxima. (…) Machuquei a mão, mas acho que não é nada sério. Vou no médico para ver. Foi no primeiro direto que eu acertei nela. Eu não senti na hora, mas depois eu senti uma dorzinha. Coloquei no gelo, mas acho que está tudo bem.