Planserv dificulta inclusão de companheiro de conveniado em plano de saúde

Genilson Coutinho,
16/09/2021 | 12h09
Foto: Reprodução

A lei é direta, no que tange os direitos dos casais homoafetivos que realizaram a união estável [do clube ao plano de saúde são direitos garantidos], mas para o Planserv, a lei parece não ter validade.
Na ultima quarta-feira (15) , recebemos uma denúncia da dificuldade encontrada por um servidor público, ao tentar incluir seu marido no plano no SAC do Salvador Shopping. De acordo a denúncia, a atendente queria comprovante de residência individual de cada um, mesmo eles morando na mesma casa e com documentação da união estável. Além dessas exigências, foram solicitadas as redes sociais do casal, para verificação se realmente era verdade a união dos dois.
Depois de muitas exigências, finalmente deram entrada, mas foi exigida cópia do financiamento do imóvel.
“Será que acontece isso com os casais heterossexuais?”. Questiona a vítima, diante de tanta burocracia para um direito garantido.
Preservamos os nomes dos servidores para evitar mais algum tipo de constrangimento.

A Lei

Em 5 de maio de 2011, o Brasil passou a reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Foi a oficialização de algo que já estava ocorrendo, timidamente. “Desde 2007, alguns cartórios vinham formalizando a união estável homoafetiva.

Beneficiados pela decisão, casais do mesmo sexo passaram a ter direitos familiares equivalentes aos héteros. Para ativista, reconhecimento pelo Supremo “abriu a porta da cidadania plena” para população LGBT.

O Dois Terços entrou em contato com a assessoria do Planserv, mas até o fechamento desta nota não obtivemos retorno