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Pai injeta sangue contaminado com HIV no filho para não pagar pensão

Genilson Coutinho,
15/05/2014 | 14h05

pai

Para não pagar pensão alimentícia, um pai injetou sangue infectado com o vírus HIV no próprio  filho, ainda bebê. Segundo o jornal inglês Daily Mail, Brian Stewart chegou a ser condenado na Justiça à prisão perpétua e foi chamado de “o pior criminoso de guerra” pelo juiz, Ellworth Cundiff, no tribunal.

O fato quando seu filho, Brryan Jackson, tinha apenas 11 meses de idade, em 1992. Especialista em transfusões de sangue, Brian estava preocupado com os pagamentos de apoio à criança e, com o filho no hospital sofrendo de asma, ele aproveitou para invadir seu quarto, em seguida injetando o sangue infectado com o vírus na criança. Antes sorridente, Brryan então passou a chorar muito e apresentar sinais de letargia, fato que preocupou sua família.

Ao levá-lo novamente ao médico, o resultado dos exames deram negativo, foi então que os médicos resolveram testar o HIV preventivamente e ficaram chocados com o desfecho. Brryan desenvolveu a AIDS com cinco anos de idade e perdeu 70% da sua audição devido a medicação que estava tomando — 23 pílulas orais, dois sacos IV e três injeções por dia.
De acordo com a  publicação, num ato louvável, Brryan revelou  que perdoa o pai, condenado por uma agressão em primeiro grau que, apesar da sentença de prisão perpétua, pode ficar livre em poucos anos. “Acho que há salvação para todos e eu me vejo orando por sua salvação”, disse o jovem, que creditou sua fé para tomar a atitude. Hoje, ele passa seu tempo livre promovendo educação sobre o HIV e a AIDS, no intuito de evitar a propagação do vírus, acabar com os mitos e reduzir o preconceito com relação as pessoas soropositivas.