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Opinião: Você não pode perder ‘A Persistência das Últimas Coisas’

Rafael dos Anjos,
21/09/2017 | 11h09

O querido e talentoso Celso Jr, diretor teatral, ator e professor, está comemorando seus 30 aninhos de carreira artística. Para isso ele traz ao palco do teatro Vila Velha, a partir do dia 28 de setembro, o espetáculo ‘A persistência das últimas coisas’, com Igor Epifânio, Paula Lice e Vinicius Bustani.

A montagem é uma versão brasileira do texto argentino do autor Juan Ignacio Crespo. Para mim, que já vi Celso no palco, atuando e dirigindo, além de testemunhar o talento deste elenco, as expectativas e recomendações para que você vá assistir ‘A persistência das Últimas Coisas’ são muitas!

Igor já venceu por duas vezes o Prêmio Braskem como Melhor Ator, incluindo

a edição 2017. Paula Lice escreveu e dirigiu – dentre outras funções – o lindo e emocionante infantil ‘Para o Menino Bolha’, além de estrelar e dirigir o divertido documentário ‘Jessy’ no qual realiza o sonho de ser uma transformista. Vinicius Bustani é cria da Universidade LIVRE do Teatro Vila Velha. O ator traz na bagagem, dentre outras experiências, sua atuação no Théâtre du Soleil, na França, quando esteve em Paris entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017.

‘A Persistência das Últimas Coisas’ nos apresenta os conflitos de Federico (Vinicius Bustani), um homem inconformado com o término de seu namoro com outro rapaz, vivido por Igor Epifânio. Federico tem uma amiga e confidente, interpretada por Paula Lice, que o ajuda a recompor um painel de emoções. “Lembranças, criações da imaginação e abandono se alinham para criar um retrato fragmentado e não-linear da vida afetiva desse jovem contemporâneo e urbano”, explica Celso.

A obsessão de Federico pelo ex-namorado, onde ele chega a contratar um detetive particular para investigá-lo, conduz toda a trama. A partir daí seu amor surge como uma representação da memória e fruto de sua imaginação. E a amiga torna-se uma espécie de consciência expandida de sua mente conflituosa.

O que certamente veremos no palco é a representação daquilo que aflige todos nós, meros mortais, o amor e a sua perda. “Me interessa também a tomada de consciência da personagem que percebe que o fracasso amoroso é uma representação da sua mortalidade: terminar um relacionamento é morrer um pouco, é se aproximar do fim”, completa o diretor.

Se você é maior de 18 anos, não perca a oportunidade de conferir o espetáculo ‘A Persistência das Últimas Coisas’, que fica em cartaz entre os dias 28 de setembro e 8 de outubro, sempre de quinta-feira a domingo. De quinta a sábado às 20h e aos domingos às 19h, no Teatro Vila Velha, no Passeio Público.

Preciso citar a ficha técnica ilustre que conta com os queridos João Sanches na iluminação, George Vladimir no figurino, cenografia da dupla Rodrigo Frota e Erick Saboya, mediação de Isabela Silveira, tradução e sonoplastia – também – de Celso Jr e imprensa nas mãos do colega Daniel Silveira. Não faltem! Vamos ao teatro.

Rafael dos Anjos

Jornalista e especialista em mídias sociais

SERVIÇO

O quê: A persistência das Últimas Coisas

Onde: Teatro Vila Velha – Passeio Público (Centro)

Quando: de 28 de setembro a 8 de outubro, quinta a domingo

Horários: quinta a sábado: 20h / domingo – 19h

Quanto: R$ 30 (inteira) – www.ingressorapido.com.br/compra/?id=59189#!/tickets.

Classificação: 18 anos