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O primeiro parlamentar transexual da Polônia tomou posse no Parlamento.

Anna Grodzka, de 57 anos, era conhecida como Krzystof, antes da cirurgia de mudança de sexo realizada na Tailândia, há um ano meio. Antes da cirurgia, a nova parlamentar tinha esposa e filho.

Anna afirmou que, muitas pessoas que encontra na rua têm uma reação favorável, mas também já viu comportamentos agressivos. A parlamentar afirma que é pior nos círculos políticos e na imprensa, que nem sempre entendem os problemas e as questões ligadas aos transexuais.

‘Eles tentam usar contra mim o fato de que eu era um homem’, disse.

Ela foi eleita em outubro pelo partido Movimento Palikot, conhecido por ter uma postura anticlerical com críticas a padres católicos que se envolvem na política do país.

O partido surpreendeu nas últimas eleições gerais, conseguindo 10% das cadeiras.

Em um país conhecido pela força da Igreja Católica e pelo conservadorismo, o Palikot defende a legalização do aborto, do casamento entre homossexuais e da maconha.

Muitos afirmam que o sucesso do Palikot mostra que a Igreja Católica parece ter perdido a influência entre os jovens poloneses.

Maciej Zieba, ex-chefe da Ordem Dominicana na Polônia, diz que a igreja precisa tentar entender o que isto significa.

‘O alto número de votos do Palikot é um desafio para a igreja: como se dirigir de forma criativa e confiável especialmente para o público jovem’, afirmou.

A Igreja Católica da Polônia tem um papel histórico na luta contra invasores estrangeiros e também na derrubada do comunismo. Mas, isto ocorreu há mais de 20 anos.

Agora, os bispos poloneses precisam decidir a melhor forma de se conectar com uma geração que sequer era nascida quando o comunismo caiu.Ela foi eleita em outubro pelo partido Movimento Palikot, conhecido por ter uma postura anticlerical com críticas a padres católicos que se envolvem na política do país.

O partido surpreendeu nas últimas eleições gerais, conseguindo 10% das cadeiras.

Em um país conhecido pela força da Igreja Católica e pelo conservadorismo, o Palikot defende a legalização do aborto, do casamento entre homossexuais e da maconha.

Muitos afirmam que o sucesso do Palikot mostra que a Igreja Católica parece ter perdido a influência entre os jovens poloneses.

Maciej Zieba, ex-chefe da Ordem Dominicana na Polônia, diz que a igreja precisa tentar entender o que isto significa.

‘O alto número de votos do Palikot é um desafio para a igreja: como se dirigir de forma criativa e confiável especialmente para o público jovem’, afirmou.

A Igreja Católica da Polônia tem um papel histórico na luta contra invasores estrangeiros e também na derrubada do comunismo. Mas, isto ocorreu há mais de 20 anos.

Agora, os bispos poloneses precisam decidir a melhor forma de se conectar com uma geração que sequer era nascida quando o comunismo caiu.

Fonte: G1

Foto: Reprodução

 

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