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Negócios voltados para o público LGBTQ fazem sucesso e dinheiro

Genilson Coutinho,
10/01/2019 | 10h01

O primeiro programa  PEGN (Pequenas Empresas, Grandes Negócios) do ano , no último domingo (6), mesmo com essa onda conversadora do atual governo contra a comunidade LGBTQ.

O empresário investiu R$ 60 mil e, em quatro meses, já tinha recuperado o montante. O sucesso ficou por conta dos drinks servidos em grandes copos, carros-chefes do bar. “Eu vi que uma pequena seção do cardápio era responsável pela maioria do meu faturamento, então com três meses de empresa eu refiz o cardápio. E a seção que estava sustentando eram os drinks”. Hoje, são mais de 30 drinks servidos no local.

Em média, cada cliente gasta R$ 100 no bar e João fatura mensalmente R$ 70 mil. E eles costumam voltar sempre. “É um público que gosta bastante de curtir a vida. Então, se souber trabalhar bem dentro das expectativas, tem muito terreno pra ganhar dinheiro”.

A consultora Anna reforça a importância de contemplar todo o público LGBT na hora de abrir um negócio voltado para ele. “O marketing LGBT, apesar de ele se chamar LGBT, ainda é muito pouco voltado para as representatividades internas, então bissexuais e a sigla T: travestis, transgêneros e transsexuais não são contemplados. Muitas vezes o mercado é muito mais voltado para gays e lésbicas”.