Modelo baiano é o primeiro convidado da Sala Vip 2011

Genilson Coutinho,
26/01/2011 | 19h01


O modelo baiano Eduardo Fagundes, que abalou no catálogo da Nike, estampou a capa da revista Men’s Health do mês de dezembro com saúde pra dar e vender. Eduardo é atualmente um dos modelos mais requisitados no mercado internacional. De férias com a família e a namorada, ele arrumou um tempo para falar, com exclusividade, ao Dois Terços sobre sua carreira internacional, mercado de trabalho e seus sonhos.

DT – Os modelos baianos iniciam suas carreias e partem para São Paulo. Você viveu essa experiência?
EF – Sim, já trabalho como modelo há 8 anos e fui para São Paulo com o objetivo de viajar pro exterior. E com isso, já estou viajando há 7 anos

DT – Aos 27 anos você é um dos modelos baianos mais requisitados no cenário internacional. Como começou essa sua relação com o mercado internacional?
EF – Virar modelo internacional de um dia pra noite não é tão fácil assim, meu vínculo não foi diferente. Depois de alguns trabalhos realizados aqui no Brasil, fui reconhecido por um scouting internacional e mandado pra fora começando então minha carreira internacional.

DT – Sua agenda está sempre cheia de editoriais de revistas, comerciais para televisão, catálogos de marcas famosas e muitos desfiles. Como você administra essa quantidade de trabalho?
EF – Procuro estar sempre de bem comigo mesmo, me cuidar e rezar bastante, acho que se você tiver sempre fé em Deus, nada te segura, nem os maus olhados!!! (risos)

DT – Muitos jovens estão se preparando para entrar na carreira de modelo. O que você diria para esses jovens sonhadores?
EF – Eu penso que as 3 principais coisas, são, disciplina, força de vontade e dedicação. Se você tiver essas 3 coisas, você vai longe!! Porque nada nesse mundo é fácil, então você tem que ter muita raça pra conquistar todos os seus objetivos.

DT – O jovem escolhia a carreira de modelo e o preconceito seguia junto. Ainda existe muito preconceito pela profissão?
EF – Eu acho que não. Particularmente nunca tive esse problema, acho que modelo hoje é como qualquer outra profissão, não tem o porquê de ter qualquer tipo de preconceito!

DT – As lutas da comunidade LGBT em prol do casamento gay e da adoção por casais homossexuais estão na ordem do dia. O que você pensa sobre esses assuntos?
EF – Eu sinceramente não tenho nada contra, acho que cada um tem o direito de decidir sua opção, acho que no mundo de hoje ter algum tipo de preconceito é um atraso, antes de mais nada as pessoas têm que ver que os homossexuais são como qualquer outra pessoa, eles não podem ser classificados pela sua opção sexual e sim pela sua capacidade. Não é à toa que eles estão conquistando cada vez mais!

DT – Existe o mito que vida de modelo tem prazo de validade. Você concorda com essa afirmação?
EF – Acho que pra homem é diferente. A carreira da mulher é muito mais curta, eu particularmente trabalho muito mais hoje com 27 anos do que quando eu tinha 19 anos, e posso trabalhar muitos anos ainda, conheci muitos tops com 34, 37, até de 40 anos. O segredo é ter disciplina na alimentação, nas atividades físicas, dormir bem…ou seja, estar sempre se cuidando, não só fisica como psicologicamente.