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Médico alerta risco de doenças infecciosas no Carnaval

Genilson Coutinho,
06/02/2018 | 09h02

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Há poucos dias do Carnaval, muitas pessoas aguardam ansiosamente para curtir a folia nos blocos, camarotes ou na pipoca. Há quem prefira ir acompanhado, com os amigos ou solteiro, o importante mesmo é se divertir. Porém, é fundamental não descuidar da saúde, afinal muitas doenças infecto-contagiosas podem ser contraídas durante esse período, que reúne milhares de pessoas de várias regiões do Brasil e do mundo.

“A aglomeração de indivíduos e o clima propício para paqueras podem favorecer a transmissão de infeções  sexualmente transmissíveis, como o HPV, hepatite B, HIV, além de herpes e a famosa mononucleose infecciosa”, afirma o infectologista e responsável pelo serviço de vacinas do Laboratório Sabin, Claudilson Bastos.

O médico explica que a herpes labial, por exemplo, é um vírus transmitido por via área, que acomete os lábios, boca ou gengivas e é caracterizada pelo surgimento de bolhas pequenas e doloridas. Já a mononucleose – chamada, popularmente, como “doença do beijo” – é causada pelo vírus Epstein-Baar e pode ser transmitida pelo contato íntimo e troca de saliva. Os sintomas podem ser semelhantes a uma gripe ou resfriado, como dor de garganta, febre e inchaço nos gânglios. “A doença é benigna, mas em casos mais graves, como em pacientes com imunidade baixa, pode evoluir para anemia e meningite”.

Para evitar as doenças, Claudilson Bastos alerta que é importante se divertir com moderação, tendo o cuidado de higienizar as mãos com água  e sabão ou álcool gel, evitar locais com muita aglomeração e contato com pessoas com sintomas gripais e, para prevenir as IST, usar camisinha. “Caso a pessoa identifique algum sintoma mais grave, deve procurar o médico”, finaliza.