Marisa Orth: solta o verbo “Pelo amor de Deus, doença se cura, homossexualidade não é doença”

Genilson Coutinho,
13/05/2013 | 09h05


A atriz Marisa Orth, em entrevista ao “Vírgula”, não escondeu sua insatisfação sobre o projeto da cura gay que pode ser votado a qualquer momento pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e soltou o verbo “Pelo amor de Deus, doença se cura, homossexualidade não é doença. Poderia fazer uma cura sobre as contas públicas, seria ótimo… Queria fazer a cura das contas públicas. Cura das águas do Brasil, do saneamento, nessas águas podres, dos esgotos, também seria bom”, desabafou Marisa.
Marisa também comentou que não consegue entender quando ouve alguém dizer que aceita a homossexualidade. “Gay sempre existiu e sempre vai existir, é de um ridículo atroz achar que não é assim. Eu acho muito estranho as pessoas falarem ‘eu não aceito’. É a mesma coisa do que dizer ‘eu não aceito anão’, ‘eu não aceito negro, japonês…’. Acho tão absurdo, não é questão de aceitar ou não. A luta contra a homofobia é uma luta contra a ignorância”, finalizou Orth.