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Marcos Pasquim lamenta não ter feito personagem gay

Genilson Coutinho,
03/07/2015 | 12h07

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O ator Marcos Pasquim lamentou não ter vivido o primeiro homossexual de sua carreira na atual trama das nove, “Babilônia”.

“Eu me preparei para fazer um personagem. Ao meu ver, o grupo de discussão foi feito muito cedo. Mas faço parte de um time, os técnicos (autores) é que mandam. Se mudam, vamos nessa. Quero que o time ganhe. Infelizmente, não vingou por causa do grupo”, contou Pasquim  ao jornal “Extra”.

Por causa da baixa audiência da novela, a TV Globo adiantou os grupos de discussão e seu personagem, Carlos Alberto, que ainda não era um problema, já que sequer havia saído do armário, entrou no bolo das mudanças para contentar a audiência conservadora. As telespectadoras disseram que preferiam vê-lo num romance hétero.

Para Pasquim, a reação positiva à relação do novo casal da novela (seu personagem se envolveu com o de Camila Pitanga, a Regina) se dá pelo fato de o público não ter tido a oportunidade de vê-lo como um gay.

“Ninguém viu o outro Carlos Alberto porque ele não teve tempo de sair do armário. Ele ficou muito tempo fechado, mas o jeito da Regina, batalhador, guerreiro, o encantou. Eles vão namorar mesmo, terão noites de amor, e Carlos fará tudo para ela virar a página do Vinícius (Thiago Fragoso)”.