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Marcola Bituca agora é João Merín. O rapper já anuncia nova fase com o manifesto audiovisual “Nós nos pertencemos”

Redação,
24/08/2023 | 10h08
Foto: Divulgação

Retornar ao ponto de partida! É assim que o rapper baiano assume sua nova identidade, unindo seu nome de batismo com dialeto do Congo que significa firmamento. João Merín dá início a uma nova fase, acompanhado de um projeto audiovisual, gravado em São Paulo, que explica de uma forma lúdica, essa transição artística.

“A ideia de trazer um novo nome é de retornar ao ponto de partida, de um trabalho sem personagens, sem personalidades, um trabalho que represente a minha pessoa, o meu nome João e o Merin, que significa firmamento e continuidade, é como se eu estivesse retornando ao nome de partida, um recomeço”, explica.

Ele conta que o material audiovisual faz um paralelo entre passado e presente, tanto do artista como do contexto histórico da diáspora do povo Egípcio e como eles se movimentaram na América através da arte, propondo viver o presente. “A persona se vai, o valor continua, meu nome é João Merín e Nós nos pertencemos”, afirma.  As cenas falam sobre conexão entre elementos, símbolos, firmamento e continuidade de um artista que vem se destacando na cena do rap nacional, construindo novas narrativas com sua caneta afiada e muita atitude.

Sobre João Merín

É um artista natural de Salvador, Bahia que desde Setembro de 2018  está em carreira solo, o artista sempre vem experimentando nas sonoridades. No mesmo ano, lançou seu primeiro o EP Lírios com influências do Reggae Jamaicano.

Em março de 2019 lançou a faixa Semop, que chamou atenção do artista     Rincon Sapiência, aumentando a visibilidade do artista. Semop, era uma das faixas do seu primeiro álbum em carreira solo, o Yat (Jovens a Frente do Tempo) que foi lançado em Agosto de 2019.

Com influências do groove arrastado, mais puxado para o pagodão “Golden Era” dos anos 2000, protagonizado pelas bandas baianas Fantasmão e Parangolé, o artista soteropolitano disponibilizou no dia 26 de junho de 2020, o seu segundo disco, “Os Últimos Filhos de Sião”, que conta com participações de grandes nomes  nacionais e locais, como o rapper paulista Rincon Sapiência, McDo da banda Afrocidade, Caboclo de Cobre e da rapper Cristal, que recentemente gravou com o mineiro Djonga, no álbum “Histórias da Minha Área”.

Com toda essa repercussão, João gravou o programa Show Livre, o   maior canal de gravação de música ao vivo do Brasil, em São Paulo. Já se apresentou na SIM SP 2020, maior feira de música da América Latina, em transmissão ao vivo para 11 países ao lado de nomes  como Hiran, Mahal e Nill.

Em 2021, ganhou o prêmio Move de Música, antigo prêmio Caymmi de música, a premiação mais importante da música na cidade de Salvador,   com seu EP visual Cavalo de Tróia, lançado no mesmo ano. Como Marcola Bituca ele emplacou três discos desde a sua estreia em 2018.