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Mais uma trans é assassinada na madrugada de Salvador

Genilson Coutinho,
26/06/2016 | 14h06

Foto: Reprodução / Informe Baiano

A transexual Sheila Santos, 36 anos, moradora na Rua Nova do Calabar, Bairro do Calabar, nesta cidade, foi alvejada por um disparo de arma de fogo na região da cabeça, por volta das 1h30 na madrugada de sábado  (25), para domingo, na Avenida Contorno, imediações da Gamboa. O corpo encontra-se no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, aguardando a liberação para o sepultamento, que deve acontecer no Cemitério do Campo Santo, sem horário previsto.

Uma amiga da vítima, que se identificou com o prenome de Alana, considera que o crime teve motivação transfóbica. Segundo ela, no momento do tiroteio, havia outras pessoas no local, e que também foram alvejadas e não morreram. “ Porque só ela tomou o tiro na testa e os outros três baleados estão no Hospital Geral do Estado?” perguntou.

Até o momento não se tem maiores informações sobre os acontecimentos que mataram Sheila e deixaram três feridos à bala. Com mais esse crime, sobe para dezenove (19) o número de LGBTs assassinados na Bahia, de janeiro até junho. “Até quando iremos pagar com a nossa vida o preço de sermos o que somos?”, lamentou Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia, que está acompanhando os amigos e familiares da vítima nesse momento de tristeza.

Atualização:

Logo após a publicação da notícia da morte de Sheila, um internauta confirma a motivação transfóbica.  O homem que pediu para não ser identificado disse que o codinome de Sheila era Neném, e que era uma pessoa muito alto astral, e Ogan de um terreiro de candomblé. E dá mais detalhes sobre a sua afirmação de transfobia. ” Mas pela caracterização do crime, não tem relação com o uso de drogas!

” Soube que ela foi abordada por um homem num carro branco. Que disparou contra ela e mais duas! Foi transfobia mesmo!” escreveu o internauta. E continua:

Te avisei por conta da contabilização anual!!! Essa triste tarefa que o GGB tem