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Lideranças criarão a 1ª casa de acolhimento para LGBT de Alagoas

Genilson Coutinho,
08/08/2017 | 16h08

Representantes do Grupo Gay de Alagoas (GGAL) e do Grupo de Mulheres Negras e Lésbicas de Alagoas vão abrir, até o final deste mês, a primeira casa de acolhimento voltada para a população LGBT e para pessoas que são portadoras do vírus HIV do Estado.

O espaço se chamará Casa de Acolhimento eApoio Ezequias Rocha Rego, em homenagem a um dos fundadores do GGAL, assassinado em 2011.

A casa será localizada no centro da cidade de Maceió, e contará com a prestação dos serviços em assistência jurídica, psicológica, social; cursos profissionalizantes; entrega de preservativo, gel lubrificante e material informativo; espaço para encontros de convivência, além de oferecer abrigo a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais expulsos  de casa por seus familiares, LGBT idoso e pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Para Maria Santos, presidente do Grupo de Mulheres Negras e Lésbicas, a iniciativa chega a Alagoas para somar na luta contra a exclusão da população LGBT alagoana. “Tomamos está iniciativa, porque se não dermos a cara, as coisas não andarão”, disse.

Para Laffon Pires,  presidente do Grupo Gay do Tabuleiro dos Martins, são iniciativas como essas que fazem a diferença. “Vamos em frente, promovendo ações nas áreas da saúde, geração de emprego e renda, educação, cultura e outras necessidades que fortaleçam a equiparação de direitos civis e sociais para lésbicas,  gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas vivendo com HIV/AIDS”, informou.

O presidente do GGAL, Nildo Correia, convidou os alagoanos para que se engajem em prol desta causa e contribuam com doações. “Causa sem fins lucrativos, cheia de sede de igualdade de direitos”, enfatizou.

Os interessados em contribuir com doações como: cama; colchão; roupa de cama, mesa e banho; remédios, ou outros donativos, além de serviço voluntário, deverão entrar em contato pelo telefone: (82) 99644-1004.