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Jornalista lésbica defende ‘cura gay’ e é rebatida por Pitty

Genilson Coutinho,
25/09/2017 | 14h09

A polêmica decisão do juiz federal Waldemar de Carvalho, que aprovou uma liminar permitindo que psicólogos realizem terapias de reorientação sexual, continua rendendo. O tema foi parar na última edição do programa ‘Saia Justa’, do GNT, que reservou uma grande surpresa. Uma das debatedoras, a jornalista Barbara Gancia, que é lésbica, declarou ser a favor da decisão que permite o tratamento para “cura gay”.

“Sou homossexual e sei que a Organização Mundial da Saúde diz que não é uma doença. Porém existe gente que não concorda e essas pessoas podem ser homossexuais. E elas devem ter o direito, devem ser protegidas, se quiserem assumir que isso está incomodando: ‘Não quero ser assim, e consequentemente quero ajuda'”, declarou Barbara.

A jornalista foi contestada pela cantora Pitty, que se posicionou a favor de combater a origem da não aceitação desses homossexuais. “Para mim, é mais importante fazer com que essas pessoas se sintam confortáveis em suas peles do que tenham que procurar um tratamento para lidar com um desconforto social causado por nós”, afirmou.

Barbara ainda tentou explicar seu posicionamento com base nas diferenças sociais e culturais que existem no Brasil, se baseando na ideia de que muitos pais não sabem lidar com a sexualidade dos filhos. Pitty novamente discordou, defendendo o caminho certo é trabalhar através da educação para combater a mentalidade preconceituosa.